De 6 a 16 de junho a arte volta a invadir a cidade da Covilhã. A 11.ª edição do mais antigo festival de arte urbana em Portugal, conta com uma programação multidisciplinar, sendo que a música volta a ser das artes representadas, desta feita com nomes sonantes da nova geração musical portuguesa, talentos consagrados e actividades únicas que prometem uma intensa criação artística durante o festival.
Nesta edição há uma expansão do espaço musical no WOOL, algo em linha com a ampliação de todas as actividades culturais do festival em 2024, ano em que se celebra a sua maior edição de sempre. A programação musical no seu todo conta com duas residências artísticas, dois concertos na Rua WOOL, três mini-concertos, uma jam session e um DJ set.
As residências artísticas são encabeçadas por artistas de renome na música emergente e independente em Portugal. Ana Lua Caiano junta-se às Adufeiras da Casa do Povo do Paul e Silly junta-se a Fred, estas são as duplas desafiadas a trabalhar neste e sobre este território (também sonoro) durante os dez dias de festival, ambicionando reforçar a sua identidade sonora e imaterial.
A apresentação dos resultados da residência artística de Ana Lua Caiano com as Adufeiras acontece a 14 de junho, nas traseiras do edifício da Câmara Municipal da Covilhã. Já os resultados da residência de Silly e Fred são conhecidos a 15 de junho no Largo Sra. do Rosário.
Durante os dias do WOOL haverá três miniconcertos (Jesuíno, Robin Tolle e Saturarion Divers) junto dos locais onde se realizam três dos murais da edição deste ano, numa simbiose de música com arte urbana. Já no dia 15 de junho, no penúltimo dia de programação, haverá mais música no centro histórico da Covilhã, que estará fechado para atividades WOOL.
Para além destes destaques, terão ainda lugar sessões de dj set com X-Acto, concertos de Margarida Geraldes & Renato Folgado e uma Jam Session by CISMA, uma associação cultural jovem da Covilhã, que vai colocar instrumentos na rua, para quem quiser tocar e juntar-se à criação musical.