O Hard Club encheu-se para receber o primeiro concerto de Slow J na cidade do Porto, numa noite de emoções fortes de ambos os lados do recinto.
Com dois concertos esgotados em poucos dias, Slow J não poderia ter pedido melhor para a sua estreia na cidade Invicta. Lhast fez as honras de abrir a noite com mas de uma hora de DJ Set, a começar 15 minutos após a hora prevista. Apesar disso, há muito que a sala 1 do Hard Club já estava cheia de inquietos fãs que aproveitaram a actuação do DJ para viajar pelos mundos do hip hop, trap e dancehall.
Faltavam cerca de 15 minutos para a meia noite quando a estrela da noite subiu a palco. Já com Francis Dale e Fred Ferreira nas suas posições, João Batista Coelho é Slow J e entra de guitarra ao peito a cantar “Arte” para um público em êxtase. Os sorrisos eram grandes tanto no palco como no público e a música que se seguiu não esmoreceu ninguém, com o artista a afirmar que “foi a melhor “Casa” que já vi acontecer à minha frente”.
Sempre acompanhado pelo público que tinha todas as letras na ponta da língua, Slow J foi chamando os seus convidados a palco. Nerve entrou para ajudar a cantar “Às Vezes”, Richie Campbell apresentou o seu single “Water” e Gson e Pappillon tomaram conta do palco com “Vida Boa”.
Houve também direito a “Serenata” e a um Slow J abraçado à fila da frente. O concerto acabou com “Mun’Dança”, após apenas 1h de espectáculo sem direito a encore, o que fez com que algumas vozes se manifestassem contra.
A cidade Invicta fez o que melhor sabe fazer e deu tudo para que este fosse um concerto inesquecível para o artista. Os constantes braços no ar e os sorrisos rasgados acompanharam toda a viagem por este hip hop que também tem espaço para rock, semba, serenatas e batidas mais e menos fortes. No início do concerto perguntou-nos o que é Arte. É isto mesmo, Arte é o que Slow J faz.
Reportagem e fotografias: Vasco Coimbra
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