A Lovers & Lollypops cumpre, este ano, 19 anos de existência e vai assinalar a data com uma festa onde se juntam alguns dos nomes da casa e convidados especiais. A ter lugar a dia 7 de julho, no Radioclube Agramonte, o evento vai decorrer entre as 15:00 e as 22:00.
No alinhamento proposto para a data espaço especial para os artistas da casa. Um regresso ao palcos, em ano de celebrações especiais, para o power-trio barcelense Killimanjaro. Dez anos depois do lançamento de “Hook”, LP que afirmou a linguagem única do coletivo, voltamos a recebê-los no palco para um concerto que revisita o disco, agora com a nova formação composta por José Roberto Gomes, Joni Dores e Rui Freitas.
Por paisagens mais calmas, mas não menos comoventes, a dupla Arianna Casellas e Kauê propõe-nos viagem por histórias de família, o tempo e as emoções, num concerto de identidade inconfundível e forte pendor autoral, ao som dos ritmos e instrumentos típico da América do Sul. Na lista de confirmações de artistas da editora está ainda o prolífico percussionista João Pais Filipe, num concerto a solo que nos põe a par do que tem andado a fazer nos últimos meses.
Destaque ainda no cartaz para os El Khat, coletivo liderado por Eyal El Wahab – um filho da diáspora iemenita numa missão para recuperar suas raízes.
Tão estimulante quanto a planta homónima, o coletivo tem sido motivo para uma refrescante viagem pela tradição das músicas tradicionais da região onde habitam, numa oportuna recuperação urbana de uma cultura marginalizada, com fortes inspirações na folk e no pop iemenitas dos anos 60.
Exemplo vivo da diversidade da cena artística e cultural de Kampala, a DJ Somali e produtora HIBOTEP cria narrativas sonoras intensas que têm tanto de assombroso como de libertador, combinando trap, hip-hop e house com taraab, gnawaa e outras influências árabes, e, a partir daí, devolvendo uma vibrante colagem sonora apontada às pistas de dança contemporâneas.
Nas contas de dia 7 de julho entram ainda a DJ e ativista Saya, com propostas a explorarem os ritmos ancestrais, o kuduro, a eletrónica experimental árabe ou o gqom, e as deambulações de Turbo Jóia pelo corpo poético e a palavra bailada.
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