É hoje, 15 de abril, editado o segundo disco de Wolf Manhattan. Originalmente previsto para 22 de abril, a edição foi antecipada e é hoje possível ouvi-lo em todas as plataformas digitais assim como em vinil nas principais lojas de discos.
Contando mais uma vez com André Tentúgal na produção, o novo disco mantém a mesma natureza – canções orelhudas e de curta duração – mas desta vez o lobo foi mais longe e não sofreu com limitações ao número e tipo de instrumentos como no primeiro disco. O resultado é de uma grandeza, diversidade e harmonia surpreendentes.
São 13 canções diretas em 32 minutos e que incluem 3 temas com vozes convidadas – Monday e Jenna-Marie Laine – que passam por temas cómicos, sarcásticos e melancólicos sobre a morte, corações partidos, empregos precários ou ansiedade social e que nos apresentam a figuras folclóricas que fazem blues fofinhos e a produtores de música eletrónica que vivem sozinhos no estúdio com os seus gatos.
Estas são canções gravadas com o calor do som analógico e inspiradas em diversas fontes musicais, desde a era do “Transformer” de Lou Reed até Jonathan Richman, Lee Hazelwood, Bo Diddley aos primórdios dos Roxy Music e até mesmo “The Man-Machine” do Kraftwerk. Um disco que percorre o folk, o glam rock, o indie e a electrónica, com ambientes cinematográficos e nostálgicos.
A criatividade de João Vieira (X-Wife, White Haus, Club Kitten) volta assim a surpreender com o seu mais completo disco à data e que será apresentado por todo o país, começando por Santa Maria da Feira e Lisboa (CCB) a 1 e 4 de Maio.