TRAVESSIAS com Ophélie Gaillard, Ensemble Pulcinella e Quarteto Tejo

No âmbito da Temporada Portugal-França 2022, o programa “Travessias – Um Projecto de Cooperação Europeia” – uma parceria entre a Musicamera e o Ensemble Pulcinella – atravessa o repertório português e francês com obras que promovem e estimulam a investigação musicológica e o cruzamento cultural nestes dois territórios.

 

Já no próximo Domingo, 3 de Abril, às 17h00, no Centro Cultural de Belém, acontece o primeiro concerto do programa “Travessias”, cujo objectivo passa por transmitir o património cultural, arquitectónico, musical e linguístico e, nomeadamente, desenvolver o repertório português e francês através de encomendas de novas obras, promovendo e estimulando a investigação musicológica e o cruzamento cultural entre ambos os países.

 

A decorrer nos meses de Abril e Julho, e integrado na programação da Temporada Portugal-França, “Travessias” é um projecto de cooperação europeia que resulta de uma colaboração entre Luís Pacheco Cunha, violinista e director artístico da Musicamera e do Festival ZêzereArts, e Ophélie Gaillard, violinista e professora de renome internacional, directora artística do Ensemble Pulcinella.

 

Neste primeiro espectáculo, “Trevas e Saudade”, o Ensemble Pulcinella revisita os arranjos intemporais das “Três Lições das Trevas”, do compositor francês François Couperin (um dos maiores músicos da sua época), e o repertório tradicional do fado, a partir da música do compositor português Alain Oulman (responsável pelos maiores sucessos de Amália Rodrigues), aqui celebrada pela escrita para instrumentos de cordas históricos. Durante o concerto, estes dois momentos cruzam-se com uma nova composição, do guitarrista Miguel Amaral, que junta a guitarra portuguesa a dois sopranos, um violoncelo e um baixo contínuo, com poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen.

 

Ainda em Abril, no dia 29, às 19h00, também no Centro Cultural de Belém, “Travessias” apresenta “Concertos Nómadas: Do Romantismo à criação no feminino”. Neste segundo concerto do programa, Ophélie Gaillard (violoncelo) e o Quarteto Tejo (cordas) viajam pelo romantismo do século XVIII, com obras do violoncelista Georges Onslow, e pelo modernismo musical português do século XX, com ligações à estética impressionista francesa, de Luís de Freitas Branco. A ocasião prolonga-se até ao século XXI e mostra uma importante peça da compositora Edith Canat de Chizy para violoncelo, “Les Formes du Vent”.

 

 

 

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