O Terno confirmou que vai estar de regresso a Portugal para dois concertos em novembro. A banda brasileira atua dia 18 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, seguindo depois para o Coliseu Porto Ageas, dia 21.
O grupo formado por Tim Bernardes, Guilherme D’Almeida e Biel Basile vai depois fazer pausa na carreira iniciada há 15 anos atrás, e que já contou com colaborações com artistas internacionais de renome como Devendra Banhart e Shintaro Sakamoto, e os membros vão dedicar-se por inteiro aos seus projetos a solo. Antes disso, a maior banda da música indie brasileira na última década volta a Portugal para fechar o ciclo, última chance de ver a banda antes do hiato.
“Assumir isso como um encerramento é pra gente muito emocional, mas ao mesmo tempo inspirador. Nesse caminho em trio misturamos a vida e a música, então essa despedida musical é também uma despedida agradecida a toda uma fase das nossas vidas que vivemos juntos. Daí a vontade de ritualizar e celebrar a beleza dessa história toda nesse fim de ciclo. Nosso amor pel’O Terno transcende simplesmente ser uma banda, pra gente é uma grande fase da vida, uma década marcante, nosso crescimento, descobrir o mundo, a música, amadurecer. Fechamos assim um ciclo muito bonito que começamos na adolescência e atravessou todas as descobertas da juventude e maturidade, transformando isso em música pra gente e pro público.
Preservar nossa amizade e nossa obra juntos é a coisa mais importante. Sempre fizemos tudo de coração, e não faríamos mais discos ou seguiríamos em turnê sem sentir aquela fagulha real que sempre levou a gente a fazer o que fazemos. Então deixamos O Terno descansar tranquilo, sem planos futuros, com a paz de espírito de saber que a fonte de amor e música da banda que é a nossa amizade está preservada, celebrada e agradecida!
É algo que formou a gente e fica presente no que formos fazer no futuro, realmente um ‘amor que a gente tem e sempre vamos ter’, com aquele brilho especial do primeiro amor, que é também de descoberta. Felizes em ter transformado a experiência de crescer em músicas que ficam aí pra sempre podendo entrar na vida das pessoas. ‘Que bom ter tido um amor de verdade’!” Tim Bernardes