Super Bock Super Rock com novas confirmações… Dino D’Santiago e Rubel

A música sempre esteve presente na vida de Dino D’Santiago (na foto). Os seus pais faziam parte do coro da igreja e foi precisamente neste coro que Dino e seus dois outros irmãos começaram a cantar todos os domingos até ele sair de casa para fazer parte de um show de talentos na televisão, o que impulsionou a sua carreira como cantor e compositor. Durante vários anos Dino foi o vocalista ideal de uma geração de bandas de música hip hop e r&b em Portugal.

Em 2010 acompanhou o seu pai numa viagem de volta às suas raízes familiares na ilha de Santiago, experiência que viria a mudar a sua trajetória musical. “Eva”, editado em 2013, foi aclamado pela crítica e mostrou essa relação com a música cabo-verdiana, a música que os pais lhe deram para ouvir quando ainda era criança. Hoje Dino D’Santiago dedica seu talento a unir os tradicionais ritmos da morna, batuku e funaná ao r&b contemporâneo e à música eletrónica progressiva.

Mundu Nôbu” é o disco mais recente de Dino D’Santiago, editado no final do ano de 2018. Neste registo assume-se como umas das grandes vozes da música portuguesa. Identificado com o seu passado e com as influências de sempre, este álbum também aponta para o futuro da música lusófona e da própria arte de Dino D’Santiago. “Dia 18 no Palco EDP.

Rubel  é um dos nomes mais fortes da nova Música Popular Brasileira. E se ainda existissem dúvidas quanto a isso, o último ano só veio confirmar ainda mais este grande talento: foi nomeado para um Grammy Latino com o disco “Casas”, deu mais de 65 concertos em 51 cidades diferentes, colaborou com os rappers Emicida e Rincon Sapiência, teve música a servir de banda sonora para duas novelas de Globo, foi capa da GQ ao lado de Zeca Veloso e ainda viu o seu tema “Quando Bate Aquela Saudade” ultrapassar a marca de 30 milhões de visualizações no YouTube.

Mas a qualidade da música de Rubel vem de trás e já era bem evidente aquando da edição do disco de estreia, “Pearl”, disponibilizado na internet em 2013. O disco foi gravado em Austin, Texas, quando o músico estudava cinema. Inspiradas pela melhor MPB da década de 70, as canções folk deste primeiro disco rapidamente conquistaram o coração dos fãs, obrigando o músico a formar uma banda e a enfrentar a estrada, com concertos esgotados em algumas das grandes cidades brasileiras. O último disco, “Casas”, editado em 2018, continua a revelar essa proximidade com a MPB, ao mesmo tempo que se aproxima do rap e do r&b, sendo mesmo influenciado por nomes como Frank Ocean ou Chance The Rapper. Na próxima edição do Super Bock Super Rock, o público português vai ter oportunidade de ouvir algumas destas novas canções, como “Mantra” e “Colégio”, além dos sucessos “O Velho e o Mar” e “Quando Bate Aquela Saudade”. Rubel vai estar acompanhado por Antônio Guerra (teclado e piano), Gui Held (guitarra), Pablo Arruda (baixo), Pedro Fonte (bateria), Bubu Silva (trompete), Tiquinho (Sax), Marcelo Pereira (Trombone) e João Luchese (Programações), e atua no dia 20 de julho, no Palco EDP.

 

photo: Paulo Homem de Melo / Glam Magazine

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