Salvador Sobral lança “paint the town”… novo single de “bpm”

A dois dias de editar “bpm“, o seu terceiro registo de estúdio, Salvador Sobral lança “paint the town“.

O videoclipe, realizado e editado por Jep Jorba, parte de uma ideia original de Juan Daniel González e Sol Dominguez e conta com a participação especial das crianças que fazem os coros na canção: Bianca Pereira, Diana Gomes, Ghaith Driouich, Inês Madruga, Leonor Gomes, Lucas Cruz, Santiago Oliveira e Sofia Gomes – alunos da Orquestra Geração do Núcleo do Agrupamento Almeida Garrett.

 

“Quando me juntei com o Leo Aldrey no Alentejo, em Fevereiro de 2020, para começarmos a escrever este disco, decidimos criar um cenário conceptual em torno do qual começámos a compor – uma ferramenta útil para desbloquear o processo criativo que para mim é bastante angustiante. Foi assim que surgiu a ideia da última noite num teatro. Um teatro numa cidade qualquer, numa época qualquer que iria ser demolido no dia seguinte para ser transformado num parque de estacionamento e fazia então a sua última noite de espetáculo. que tipo de pessoas estariam presentes?  E qual seria a relação entre elas? Curiosamente estes limites ofereceram-nos liberdade para dar vida às personagens e contar as suas histórias nessa fase inicial de criação. Depois de um mês intenso fechados numa casa só com um piano de parede e um timbalão de chão, voltámos cada um para a sua metrópole, em pleno início de pandemia. esta mudança na nossa dinâmica de composição trouxe consequentemente um desvanecimento desse conceito narrativo inicial do disco. o facto de estar confinado em casa obrigou-me a olhar para dentro, perceber o que sentia e sobretudo perceber que queria expor o que sentia através das canções. Mas antes de aí chegar, surgiu “paint the town”, escrita nessa fase embrionária e nascida dessa ideia inicial: é narrada pela cenógrafa do teatro, uma personagem revolucionária que não aceita a sua demolição – congeminada por um magnata- e que como último acto de rebelião decide deixar sacos gigantes de tinta espalhados pelo edifício para que no dia seguinte, no momento da demolição, a cidade inteira se encha de cor. “

Salvador Sobral

 

 

 

 

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