O nonsense dos Take That

O MEO Marés Vivas regressou de 19 a 21 de julho ao antigo Parque de Campismo da Madelana em Gaia.

A primeira noites do MEO Marés Vivas tinha um nome… Take That. As expectativas eram grandes, uma multidão de adolescentes adultos correu na abertura de portas para a front line do palco principal do festival. Entre esses adolescentes adultos, muitos na casa dos 50 anos, alguns britânicos que aproveitavam a presença do que esta da formação original da banda para, quem sabe, matar saudades dos nostálgicos anos 90.

Os fãs nacionais estavam mobilizados, muito pela mão do club de fãs que festejou de forma ruidosa a estreia, sim a estreia, da banda em Portugal.
Da formação original, restam 3 elementos, Gary Barlow, Mark Owen e Howard Donald.

Formados em 1990 em Manchester, o colectivo viria a ter a sua época de ouro até 1995 aquando da saída de Robbie Williams. Em 1996 Gary Barlow e Mark Owen seguiam igualmente caminhos distintos, voltando-se a reunir mais tarde, inclusive com Robbie Williams.
Em palco e para quem já tinha assistido a um concerto deste último, foi uma sensação de deja vu, onde Gary, Mark e Howard protagonizaram em palco um documentário sonoro e ilustrado da carreira da banda desde as suas origens até hoje. Muita música mas sobretudo, para o bem ou para o mal, muita conversa que acabou por trazer à memória a péssima prestação de Williams em 2023 num concerto não muito longe de Gaia.
Para os fãs foi a oportunidade única de ver a banda, para o público em geral foi um regresso ao passado ao som de temas como “Everything Changes”, “Pray”, “Back For Good” ou o remake “How Deep Is Your Love” dos Bee Gees.

🖋 Sandra Pinho

📸 Paulo Homem de Melo

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