O magnetismo de Joana Guerra a trocar as voltas do Basqueiral

Chão Vermelho é uma imagem um bocado sangrada, uma imagem simbólica da terra, mas também do chão enquanto matéria a que nos conectamos e que pisamos. É muito inspirada na zona onde vivo, na aldeia de Outeiro da Cabeça, entre Torres Vedras e o Bombarral”.

Ilustrando as palavras de Joana Guerra aquando do lançamento do seu mais recente disco, o Basqueiral acabou por ser o “Chão Vermelho” da segunda vida musical de Joana Guerra. A artista deu a volta literalmente ao Festival entre sonoridades e horários desfazados.

À ideia de Basqueiro, barulho, guitarras e afins, Joana apresentou-se com o seu violoncelo, numa harmonia musical envolvente num final de tarde cheio de sol, num horário que por motivos sobejamente conhecidos deu igualmente a volta ao Basqueiral.

Com uma simplicidade única em palco, as melodias de Joana Guerra são um complemento introspectivo para uma alma que cada vez mais se distancia das coisas simples… e o Basqueiral não vive só de Basqueiro.

 

Fotografias / Reportagem: Paulo Homem de Melo

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