O Crespos é a mais recente obra literária de Adolfo Luxúria Canibal

Saído de “uma mesa da velha Brasileira”, O Crespos, a mais recente obra de Adolfo Luxúria Canibal, chega esta quinta feira, 24 de março às livrarias de todo o país, pela Porto Editora. Este livro ilustrado é apresentado neste mesmo dia, às 15:30, nas Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.

 

O Crespos é uma frontal metáfora sobre a solidão e a indiferença. Com o desassombro e a mordacidade que caracterizam a obra de Adolfo Luxúria Canibal, este é o retrato de um homem que passa uma vida na mesma mesa de café a observar a cidade que lhe passa diante do rosto e todas as mudanças que o tempo traz. Numa edição em grande formato, ilustrada por José Carlos Costa, cúmplice habitual dos Mão Morta, o leitor é convidado a partilhar a mesa com Crespos e questionar a vivência contemporânea e a voracidade do quotidiano.

 

Depois de No rasto dos duendes eléctricos, a sua poesia completa, este é o segundo título de Adolfo Luxúria Canibal a chegar às livrarias com o selo da Porto Editora.

 

O Crespos

Há exactamente trinta e quatro anos, seis meses e sete dias que todas as tardes, entre as catorze e as quinze horas, o Crespos se senta na mesma cadeira à mesma mesa da velha Brasileira. Até que, certo dia, algo muda, e a vida na cidade nunca mais será a mesma…

O Crespos é uma oportuna reflexão sobre a invisibilidade e a solidão na sociedade contemporânea, respondendo com o desassombro característico de Adolfo Luxúria Canibal a uma questão premente: o que fica de nós, quando já cá não estivermos?

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