Nádia Schilling apresenta novo disco em Guimarães

Nádia Schilling conquistou a atenção da crítica e do público, nacional e internacional, com o seu disco de estreia “Above the Trees” (2017), um disco caracterizado por uma intensa carga emocional, pelo intimismo das letras e melodias, e por uma instrumentação cuidada e atenta aos pormenores. “Flaws and Riddles”, o seu segundo álbum a solo, foi produzido com o músico e produtor brasileiro Adriano Cintra (ligado a projetos como Cansei de Ser Sexy, Madrid, Butcher’s Orchestra, Caxabaxa) e conta com o apoio da Fundação GDA.

 

Desta vez, Nádia Schilling leva-nos numa reflexão acerca do equilíbrio frágil – e da beleza – que podemos encontrar algures entre as desilusões e a busca do admirável, evoca a inocência de um tempo que passou, mas que se mantém presente, e fala-nos do desafio – por vezes escuro e austero – que emerge das nossas falhas e imperfeições, no qual existem mistérios que devem ser preservados.

 

Este novo disco revela a intensidade do anterior, mas apresenta-se menos contido no cruzamento dos géneros e na experimentação sónica, incorporando elementos que surgiram espontaneamente nos espetáculos ao vivo: uma dimensão mais elétrica e experimental, uma dinâmica que alterna a suavidade folk com uma sonoridade menos polida, mais crua e visceral. Surgem guitarras mais distorcidas, camadas de voz, sintetizadores, coros, pedais de efeitos, e onde a secção rítmica – antes suave e discreta, adquire um papel de maior relevo.

 

Ao vivo, no Café Concerto do CCVF, dia 26 de Novembro, Nádia Schilling será acompanhada pelo baixista João Hasselberg (associado a projetos com Tiago Bettencourt, Janeiro, Pedro Lucas, André Júlio Turquesa, Surma), o guitarrista Pedro Branco (aplicando o mesmo relativamente a Afonso Cabral, Tiago Bettencourt, Old Mountain, You Can’t Win Charlie Brown, Marinho), o baterista Bruno Pedroso (com ligações a Heróis do Mar, Mler if Dada, Salvador Sobral) e a pianista Raquel Pimpão (associada a Raging Jazz, Catarina Branco).

 

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