Mergulhemos na “Cura” de Samuel Martins Coelho

A utilização da palavra viagem não é nova quando falamos do trabalho que Samuel Martins Coelho tem construído a solo.

Depois de uma já longa carreira a integrar projectos colectivos de personalidade multiversa, da improvisação pós-modernitsa de Space Ensemble e MODS Collective, ao trabalho com diversas companhias de teatro como instrumentista e compositor , as incursões no pós-rock e jazz fusão de El Rupe, ao projecto Estranhofone, na área do cinema destaca se a sua participação no filme de Regina Pessoa, Tio Tomás, a Contabilidade dos Dias, filme este que conta com diversos prémios a nível internacional, incluindo uma nomeação para os Óscares de melhor curta metragem de animação, não esquecendo as extensas colaborações com projectos direccionados para a criação artística em comunidade, entre as quais com a Ondamarela.

 

Samuel apresentou, em 2019, “Partita” para violino solo. Um disco onde se reencontra com o instrumento em que se formou como músico e que usou como espaço para se reconciliar como homem. Nessa primeira incursão quis questionar a rigidez da sua formação clássica, as gavetas que lhe tinham encurtado o mundo e as escolhas que o tinham levado aos seus momentos mais negros, num pós diagnóstico de perturbação de pânico e ansiedade.

É neste troço dessa viagem que encontramos agora Samuel Martins Coelho. Mergulhemos na “Cura”.

Composto por Samuel Martins Coelho, gravado por Manel dos Reis, “Cura” é editado em formato digital e vinil a 9 de Abril, pela Lovers&Lollypops. O primeiro single, “Pele”, já pode ser ouvido em todas as plataformas digitais.

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