MEO Sudoeste… Confirmado o cartaz completo do Palco LG by Mega Hits

Melim, Átoa, Mike Lyte, SippinPurpp (na foto), Lon3r Johny, Spliff, Murta, Biya, X-Tense, Macaia, Chong Kwong, Mi Casa, MDO, João Moniz são os nomes confirmados para o palco LG by Mega Hits do 23º MEO Sudoeste.

O Palco LG, que conta novamente com a curadoria da Mega Hits, privilegia a novidade, a qualidade da música nova de origem lusa e a diversidade de estilos, do hip hop à pop e à soul.

 

Dia 7 de agosto

Os gémeos Diogo e Rodrigo, e Gabi só se juntaram há pouco tempo, mas a química foi tão evidente que o sucesso era algo inevitável. Com uma mistura de reggae, pop, MPB e influências internacionais, o estilo “goodvibe” e o vocal harmonioso do trio conquistou rapidamente uma legião de fãs. E esse número promete aumentar mais ainda. Depois de lançarem um EP no final do ano passado, os Melim chegam agora com um álbum recheado de temas autorais, 16 ao todo, para guardar na memória. Os irmãos têm talento, inspiração e carisma para dar e vender. E só faltava mesmo um álbum para coroar essa trajetória.

Os acasos da vida acabaram por levar Francisco Murta até ao piano, descobrindo aos poucos um interesse pela música que nunca mais o abandonou. Hoje, não só é ele quem escreve as letras e compõe a música das suas canções, como também toca vários instrumentos musicais, como o piano, a guitarra, o baixo, o ukelele, entre outros. A vontade de continuar a aprender levou-o até ao Hot Club, em 2016, para explorar mais a voz e o piano. A partir daí começou a dar cada vez mais concertos e com o feedback positivo que ia recebendo, percebeu que se podia dedicar por inteiro à música. Em Outubro de 2018, Murta colabora com o jovem rapper algarvio Domi, no single “Rosas”. E é ainda em 2018 que assina contrato com a Universal Music Portugal. “Porquê” é o primeiro single lançado com o selo da multinacional.

Natural do Porto, Macaia cresceu no contexto musical de uma igreja. Como performer, tem crescido como cantor e companheiro de estrada do MC e produtor Mundo Segundo. Tendo o hiphop como principal alicerce da sua arte, decidiu explorar outros estilos no seu primeiro disco, como a soul, a neo-soul e o groove. Gravado no 2º Piso com o aclamado Mundo Segundo e no BlackbrownRecording Studios com Yann Georges, este álbum de estreia pretende ser o primeiro cartão de visita a solo de Macaia

 

Dia 8 de agosto

Miguel Luz, nome artístico Mike Lyte, é um dos músicos portugueses mais promissores da atualidade. Começou por demonstrar essa qualidade no seu canal de YouTube. Na primeira metade de 2017 partiu para uma aventura musical com o lançamento de “MILF”, o primeiro single, mas essa aventura musical não se ficou por aí. “Epidemia”, “Cota” e “Alguém” foram outros dos temas que abriram o apetite para “Crocodildo”, o disco de estreia do jovem sintrense. “Crocodildo” surgiu da vontade de Miguel Luz de fazer música genuína e autêntica. Com todas as músicas, letras e vídeos a saírem da sua cabeça e das quatro paredes do seu quarto, Mike Lyte deixa escapar algumas mensagens importantes. O final de 2018 trouxe um novo single. “Manáda”.

X-Tense teve o seu primeiro contacto com o hiphop no final dos anos 90, com o lançamento de “Entre(Tanto)” de Sam The Kid e “Manda Chuva” de Boss AC. Em 2004 estreia-se enquanto convidado na compilação “Konpasso” e um ano depois lança o EP “Xpermatoswipe” como parte da dupla “Deck-Arte”. Esse EP alcançou um número inédito de downloads e acompanhou o crescimento do hiphop nacional na internet. Após um período de afastamento, X-Tense regressou ao panorama musical em 2015 com a mixtape “O Rei Vai Nu”, uma mistura de faixas atuais e de arquivo. O contacto com Hype Myke levou-o a formar a label independente “rood”. Em 2016 lançaram os temas “Voodoo” e “A Fórmula”. Este último tornou-se viral na primeira semana de lançamento e teve uma grande exposição mediática. Durante o ano de 2018, X-Tense lançou os singles “Meu Deus“, “TT“, “Narcos“, “Tou Bem” e “#PIXAGRANDE“, faixas que culminaram no lançamento do primeiro disco a solo. “Rosa Dragão

Spliff é produtor e rapper da Madorna, que pertence ao coletivo “M75”, juntamente com Dillaz, Zeca e Vulto. Começou a aventura no mundo da música com apenas 14 anos, aprendendo a fazer instrumentais. Depois de lançar “Cria Actividade”, um EP com Dillaz, editado em 2014, lançou “989”, um disco instrumental. Seguiram-se “Notas à Parte”, um curta-duração com HipnoD e Charlie Beats, e participou ainda em faixas com Bispo, Piruka, Costa Gold (Brasil) e Regula. Em 2017, lançou a sua primeira música a solo “Risco”, que integrou o álbum com o mesmo nome, lançado em outubro de 2018. Fechou o ano com o single “Sacrifício” em parceria com ZizzyJr., membro do coletivo WetBedGang, e KidSimz.

 

Dia 9 de agosto

Sippinpurpp é o novo fenómeno do trap nacional. Com um estilo peculiar e controverso, Purpp tem conseguido conquistar um público cada vez mais fiel e a sua carreira não pára de crescer. Após a participação em “Dr. Bayard” de Mike El Nite, Sippinpurpp lançou “Sauce”, um hit instantâneo que já atingiu a marca de single de platina. E este “Sauce” é só a primeira pista para um EP, que já se encontra em fase final de produção e cujo lançamento está para muito breve.

Lon3r Johny começou a dar nas vistas no Soundcloud. Entre muitos temas já lançados, estreou-se na Think Music com “CrystalCastle” e “Trapstar”. Recentemente lançou o tema “Death Note”, em colaboração com comFinix MG. Esse tema é um autêntico sucesso e já conta com mais de 2 milhões de visualizações no YouTube. Com um estilo único e muito característico, que mistura trap, rock e pop, Lon3r Johny revela-se como um dos principais nomes a seguir desta nova geração de músicos portugueses

ChongKwong cresceu rodeada de ritmo e de música, e seguiu de perto o conselho que o avô sempre lhe deu: “Com as tuas origens, depressa vais perceber que tens de encontrar a tua tribo”. ‘Self-madewoman’, ChongKwong tem um riso contagiante, um humor perspicaz e uma atitude ‘go-getter’. Desde cedo viu no rap a chama de que precisava para incendiar a sua criatividade e liberdade. Começou a rimar com apenas 14 anos e teve como principais influências artistas como Nas, Michael Jackson, StevieWonder, entre outros. Além dessas referências mais evidentes, foi também influenciada por ritmos africanos e pelas inúmeras rodas de dança que se faziam em sua casa. Começou a gravar sobre beats americanos e franceses, mas foi sobre um beat de Sam The Kid que gravou o seu primeiro tema, sobre a relação dos seus pais. De 2003 a 2011, foi vocalista do grupo La Dupla, com o qual gravou dois EPs e um disco, e deu inúmeros concertos. Após uma pausa de sete anos em que se dedicou aos estudos e à carreira profissional, ChongKwong está agora de volta e, segunda a própria, “pronta para soltar a leoa adormecida”.

Roberto Ventura mais conhecido como Menino de Ouro (MDO), é um cantor e compositor nascido em Benguela, Angola, e que vive em Portugal desde 2000. No ensino secundário, descobriu o que queria fazer para o resto da sua vida, ao participar num concurso de talentos como apresentador. Nessa experiência, acabou por ser considerado o verdadeiro talento do concurso, e foi assim que começou a dar os seus primeiros passos no mundo artístico. Atualmente, encontra-se a preparar o seu álbum “Tudo ou Nada”. Iniciou-se com o estilo kizomba, mas tornou-se num artista bastante mais versátil, adaptando-se aos desafios musicais que lhe foram propostos ao longo do tempo

 

Dia 10 de agosto

Chamam-se Átoa porque esse nome descreve bem o seu início: formaram uma banda do nada, faziam músicas quando lhes apetecia e não tinham grandes pretensões. Hoje em dia já têm dois objetivos bem claros: fazer boa música cantada em português e agradar ao público. Já foram nomeados para dois Globos de Ouro, na categoria Revelação do Ano e Melhor Grupo, e para o prémio Revelação Nacional nos prémios Melhores do Ano da Rádio Nova Era. 2019 começou com novidades dos Átoa, depois de um ano focados na composição de um álbum mais maduro e coeso. Em janeiro, lançaram o single, “Hoje”, seguido do lançamento de mais dois temas, “Pensa Positivo” e “Sem ti”. Guilherme Alface, João Direitinho e Mário Monginho afirmam-se não só como compositores e autores, mas também como produtores, uma vez que o novo disco foi co-produzido pela banda em conjunto com Twins.

Mi Casa é um trio formado por Mo-T, J’Something e Dr. Duda. O seu sucesso explica-se por uma energia em palco verdadeiramente única e contagiante. Os Mi Casa dominam os tops na África do Sul desde 2010. No entanto, sucessos como “Jika”, “Don’tWanna Be Your Friend” e “NANA” fazem com que o sucesso desta banda já vá muito além do seu país de origem. E uma prova desse sucesso são as colaborações com alguns dos maiores nomes da música africana, como C4 Pedro, EddyKenzo, YemiAlade e os quenianos Sauti Sol.

Biya gosta de falar de amor, especialmente de amor-próprio. Com uma atitude sempre positiva, ela não quer ser vista – quer ser ouvida e valorizada pela música que faz. Tudo começou em 2017, quando conseguiu lançar o que estava guardado há muito tempo, com a ajuda de pessoas como Jon, Beatoven e Savage. O single “OverYou” foi a sua carta de apresentação ao mundo e logo depois decidiu lançar o EP “Listen to Me”, composto por quatro temas. Sente que está numa fase de mudança e de aprendizagem e, por isso mesmo, cada música que lança é especialmente pensada de acordo com a fase e o momento que está a viver. Apaixonada por soul e r&b, especialmente aquele que é marcado pelo universo feminino, a sua frase de eleição será sempre: “Ifyou are notwilling to acceptmyemotionandhearmywordsfully, do notlisten!

João Moniz, 24 anos, é natural da Freguesia de Ponta Garça, Ilha de São Miguel, Açores, e desde cedo é apaixonado pela música. Fez parte de vários projetos de covers, apesar de ter começado a fazer as suas próprias letras e composições em 2011. Percorreu vários palcos dos Açores, desde bares a festivais. Hoje em dia é um dos colaboradores do projeto Academia das Expressões, e tem mostrado o seu talento ao público também em formato banda, com os “TheDaydreamers”. Nos últimos anos tem também crescido enquanto autor, como provam os originais “Saudade”, “Moment to Breathe” e “RootedBruises”. João Moniz é o artista vencedor da 2.ª edição do concurso de bandas #onestep4musicfest, que se realizou na Futurália

 

photo: Paulo Homem de Melo / Glam Magazine

 

 

 

 

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