Julia Stone lança álbum “Sixty Summers”

Julia Stone lançou esta sexta feira, 30 de Abril, o álbum “Sixty Summers”, editado após seis anos do lançamento do anterior, emerge da selva do folk e do indie-rock, com Julia Stone a mergulhar no mundo cosmopolita e hedonista do pop noturno. O álbum traz a coragem e o brilho da cidade, com todas as alegrias, perigos, romances e riscos nela presentes. É uma Julia Stone no seu ser mais verdadeiro e brilhante, que finalmente partilha seu longo e secreto caso de amor com este género musical.

 

A faixa que dá nome ao álbum “Sixty Summers” é um conto inspirado nos 20 anos de Stone, quando passava os verões com seus amigos nas praias do norte de Sydney, participando em festas e experimentando os elementos viscerais do verão australiano – “o cheiro da água salgada, do protetor solar, das mangas e das árvores de Natal mortas.” No auge da maravilhosa juventude, um dos seus amigos perguntou-lhe: “Queres acreditar que só nos restam sessenta verões?”.

Com a sua guitarra repleta de reverberação e uma secção de sopro brilhante, “Sixty Summers” parece a sonoridade perfeita para um daqueles verões. “Essa música é sobre o que se faz nos sessenta verões”, diz Stone. “Desperdiçamos tempo a lutar por mais dinheiro e conforto, ou vivemos para fazer o outro feliz?”.

 

Gravado esporadicamente ao longo de cinco anos, de 2015 a 2019, “Sixty Summers” foi moldado pelos principais colaboradores de Julia Stone neste álbum: Thomas Bartlett aka Doveman, e Annie Clark aka St. Vincent. Ambos constituíram o par simbiótico que Stone precisava para realizar sua primeira visão pop. Um mago da produção e composição, Bartlett ajudou a atrair o espírito independente e elementar de Sixty Summers, escrevendo e gravando mais de 30 demos com ela no seu estúdio, em Nova Iorque. Matt Berninger, dos The National, e Bryce Dessner, finalizaram o álbum.

 

Muito diferente do trabalho anterior de Julia Stone, “Sixty Summers” é um mundo em si mesmo, uma nova paisagem que pode tirar o fôlego. Enquanto os álbuns a solo anteriores, “The Memory Machine” (2010) e “By The Horns” (2014), encontravam-na lutando contra a escuridão natural que aparece quando se ama demais, “Sixty Summers” mostra-nos uma Julia Stone a reivindicar cada parte de si própria: fogo, fúria, amor, luxúria, desejo.

 

 

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