Joana Guerra edita “Chão Vermelho” pela Miasmah Recordings

Joana Guerra é uma compositora, violoncelista e cantora portuguesa cujo inconformismo e paixão pela experimentação a tem levado a colaborações regulares com inúmeros músicos de diferentes géneros assim como a projectos de dança, performance e teatro, influenciando e entretecendo um universo único em permanente expansão.

Quatro anos depois de “Cavalos Vapor” eis que chega o seu quarto álbum de originais, “Chão Vermelho” a 13 de Novembro. Editado pela editora berlinense Miasmah, conta com as colaborações de Maria do Mar no violino e Carlos Godinho nas percussões e objetos, para além da contribuição de Sofia Queirós Orê-Ibir e de Bernardo Barata, respetivamente contrabaixo e voz, em “Equinopes”.

 

O álbum é composto por Joana Guerra que, para além de violoncelo e voz, os seus principais instrumentos, se aventura também a usar guitarra portuguesa, guitarra elétrica e teclados.

Lançado exclusivamente em vinil, “Chão vermelho” traz um ambiente de experimentação e risco que nos transporta para um cenário apocalíptico em que a extrema secura de um chão em que já nada pode crescer é interrompido a espaços por canções surpreendentes que evocam, como murmúrio ou como oração pagã, a sempre iminente possibilidade de regeneração.

“O nome do disco vem inspirado na zona ondevivo, de terra barrenta, que me fascina bastante, embora a seca me cause uma sensação atroz”, explica Joana. Talvez porque este chão que cobre a terra, como pele de fendas profundas, ateste o cansaço, as rugas da civilização.

Ainda segundo a artista, “Chão Vermelho reflecte sobre a matéria e também o imaterial, que pisamos e a que nos ligamos.”

Partilha