Festival Iminente Marseille junta artistas de Portugal e França

O Festival Iminente sai do território nacional e instala-se, nos dias 20 e 21 de Maio, no Mucem (Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo), na cidade de Marselha, em França – dedicando um programa às culturas urbanas com concertos, performances, instalações artísticas de grande escala e conversas, reunindo uma série de artistas de Portugal e França.

 

Realizado no âmbito da Temporada Cruzada Portugal – França 2022, o Festival Iminente Marseille tem lugar durante dois dias e duas noites, onde três palcos ao ar livre são ocupados por artistas como 100 Blaze, Batida apresenta: #powertothedancefloor, Fado Bicha, Gisela João, Mbye Ebrima, Mohamed Lamouri, Mourad, Piny, Scúru Fitchádu, Thabiti, Tristany e Rita Vian, que actuará pela primeira vez fora de Portugal.

A editora portuguesa Príncipe estará também presente fazendo-se representar por DJ Firmeza, que irá actuar em formato DJ set em dueto com a DJ francesa MOESHA 13.

 

Para além da música, há artistas visuais que irão apresentar instalações de grande escala no espaço do museu: ±MaisMenos±, Caroline Mesquita, JonOne, Pedrita Studio, Unidigrazz, Vhils e Wasted Rita.

 

Nesta temporada cruzada, Marselha foi a cidade escolhida por diversas razões, nomeadamente por ter uma relação muito forte com as culturas urbanas e, em particular, com o hip hop. Segundo Carla Cardoso, directora do Festival Iminente, “também consideramos que existem diversas pontes entre Lisboa e Marselha. São duas cidades multiculturais, voltadas para o mundo – Lisboa através da sua relação com o Rio Tejo e o Oceano Atlântico, e Marselha com o mar do Mediterrâneo – e representam pontos de encontro entre uma variedade de culturas, que se estendem desde a América do Sul ao Norte de África. Por sua vez, o Mucem, situado à entrada do porto, é um reflexo desta abertura cultural e um ponto de partida ideal para o mote de convergência entre estes dois países e estas duas cidades. É esta a ideia-base que vai inspirar os artistas durante o festival. Actuações que vão criar várias ligações, com artistas principalmente de Portugal e de França. Adicionalmente, esta edição é também uma boa oportunidade para promover artistas portugueses internacionalmente, estabelecendo uma importante parceria na realização de programas ligados à cultura urbana”.

 

Depois de ter estado duas vezes em Londres, em Xangai e no Rio de Janeiro, o Festival Iminente sai agora de Portugal pela quinta vez, mas esta é a primeira vez que tem lugar num museu, o que segundo Carla Cardoso, é um verdadeiro desafio. “Vamos desenvolver um programa específico para um museu. De certa forma, estamos a quebrar algumas barreiras para criar um diálogo, um sentimento de comunidade entre os artistas e o museu, entre a rua e a instituição.”

 

 

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