Festival Emergente 2021… é preciso acreditar no jovem talento nacional!

A 3ª edição do Festival Emergente está a chegar, a pouco menos de 2 semanas, prepara-se com ansiedade e expectativa aquela que será (sem dúvida) a maior e melhor edição do festival organizado pela Transiberia, mas igualmente a mais exigente.
À terceira edição, e apesar dos tempos difíceis vividos neste biénio de 2020 e 2021, o Festival Emergente eleva a sua fasquia, e como seria de esperar regressa ao formato de dois dias, mais uma vez tendo como de pano de fundo, uma das salas de referência da cidade de Lisboa, O Capitólio.

Em 2020, Carlos Gomes afirmava queé preciso acreditar no jovem talento nacional!”… na difícil mas desafiante edição desse ano, num só dia e com 8 bandas. Em 2021 serão 18 os projetos que irão apresentar-se, sete foram convidados e os restantes foram escolhidos através da Open Call Emergentes, “em que mais uma vez esta nova geração de músicos superou todas as expectativas e tornou a seleção extremamente difícil: foram selecionadas 11 bandas para o alinhamento e não 8, como estava previsto”, refere a organização do Festival

 

Uma das permissas do Emergente é apoiar a nova geração de músicos portugueses, promovendo um ‘sangue novo’ musical que vais despontando e que muitas das vezes necessitam daquele empurrão básico para os levar a um palco com todas as condições para que a música resultante desses projectos seja o ADN o fator mais importante debaixo dos holofotes e das luzes desse mesmo palco que abraçam.

Mais uma vez a aposta foi forte em talentos confirmados quer pelo público quer pela indústria musical, projectos esses que evoluem naturalmente para outra dimensão dentro do seu percurso e espectro artístico com o empurrão sempre positivo do Festival. Por outro lado, algumas destas bandas encontram-se ainda no processo de definição da sua própria identidade artística, num crescimento e amadurecimento natural mais importante para redefinir as suas atuais e futuras influências artísticas. Não menos importante, e fazendo nome ao festival, são os projetos puros, verdadeiros diamantes brutos por lapidar, talentos Super Emergentes, acabados de sair como refere Carlos Gomes, “de fornadas caseiras e confinados à concentração nos estúdios de música”.

São essas fornadas que vamos acolher e acima de tudo apoiar nos dias 15 e 16 de Outubro, são esses diamantes em bruto que se querem lapidar em palco, rodeados por algumas pedras que ganham novas formatos e contornos. São esses projetos que perspetivam uma cultura musical mais abrangente. São esses novos talentos que vão encontrar a rede de suporte e incentivo  dos 7 projetos convidados e que seguramente serão uma base de apoio.
Os onze projetos escolhidos através da ‘Open Call Emergentes’  –  Mike Vhiles, Conjunto Júlio, Too Many Suns, Mikee Shite, EvaciganaHumana Taranja, Los Chapos, Biloba, Falso Nove, Quase Nicolau e Madalena Palmeirim –  irão competir por dois prémios: Melhor Concerto Super Emergente e Melhor Projeto Musical.

O vencedor do prémio Melhor Concerto Super Emergente, atribuído por votação combinada do júri e do público, irá atuar no Festival Rodellus em 2022, e do Melhor Projeto Musical, atribuído pelo júri, tem direito a gravar um EP ou um álbum nos Estúdios Camaleão, em Lisboa.

 

Prevista para esta edição de 2021 estava a abertura a projetos emergentes oriundos de Espanha mas as dificuldades sentidas devido à pandemia COVID19 adiaram por um ano essa nova fase do Festival Emergente.

Complemento fundamental hoje em dia é o vídeo. Foi igualmente aberto um open call para encontrar o melhor que se faz em Portugal na área da imagem. Segundo a organização foram recebidas um número considerável de vídeos em que o mais difícil,l e perante a qualidade e diversidade dos mesmos, foi a escolha dos 14 finalistas, músicos, realizadores, diretores de fotografia, editores e todos aqueles que trabalham na realização de um videoclip.

O melhor vídeo (por votação combinada do público e do júri) e o melhor realizador (da responsabilidade exclusiva do júri) receberão um prémio monetário de 500€.

Estarão em competição os seguintes videos: “Animal Celestial”, de Mateus Verde, “Another day at the firm”, de Los Chapos, “Not Real”, de Dela Marmy, “Perdi o Norte”, de Mesma, “Mais um Verso”, de Jasmim, “Old Human”, de Dela Marmy, “Queimar o Tempo”, de Celso, “Tunning”, de Yakuza, “The world is not the same”, de Theo, “Ah Desaparecer”, de Bonança, “Our Last Waltz”, dos Birds are Indie, “Quebra Ossos”, dos Conjunto!Evite, “Treino”, de Príncipe do Lumiar, e “Tempo Morto”, de Evacigana.

 

Este ano inicia-se também um ciclo de conversas em torno da música emergente, da juventude e dos desafios que os mais novos enfrentam, nomeadamente ao longo dos seus percursos artísticos como músicos, com vontade acrescida de os ouvir atentamente e, se possível, contribuir para os incentivar a realizar os seus sonhos e os seus objetivos, convocando um painel de convidados que combina a emergência, pertinência e experiência.

Dia 15 e 16 de Outubro o Capitólio vai ser pequeno para receber o talento emergente que espreita por entre cortinas antes de subir ao palco.

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