Elvira revisita o “Sonho Azul” de Né Ladeiras em estreia na Glam Magazine

Existem artistas que manifestam desde cedo a sua apetência para marcar a história da música pop em Portugal. E desde cedo, Elvira começou a escrever e compor os seus temas mas, assumidamente reservada, só mais tarde decidiu mostrá-los. Os primeiros concertos, para amigos e em bares, eram à base de versões de outros artistas.

Depois de 4 anos a estudar em Lisboa, regressa ao Porto em 2014 e no ano seguinte inicia o seu projecto musical, VIA, numa formação com mais 3 elementos. Ao concorrer ao EDP Live Bands, entre mais de 300 bandas, conseguem chegar à final.

 

Autodidacta na guitarra e no ukulele, conta já com uma formação musical muito rica e diversa, tendo passado pela Escola Maiorff, pela Academia Valentim de Carvalho e posteriormente pela Faculdade Nova de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Musicais. Estudou piano jazz no Hot Club, e actualmente na ESMAE.

 

Durante o período de confinamento que marca 2020, Elvira decide adoptar o nome próprio e que herdou da bisavó, cantora de ópera numa época em que as mulheres que cantavam publicamente não eram muito bem vistas. Herdou também seu arrojo e um piano de cauda que viria a fazer despertar o seu interesse pela música. Elvira revisita o icónico “Sonho Azul”, tema originalmente interpretado por Né Ladeiras em 1982 e que ainda hoje povoa o imaginário da música portuguesa.

Este é o primeiro avanço para o EP a editar no final deste ano, que conta com a colaboração de Bruno Vasconcelos e Nuno Figueiredo.

Sonho Azul” de Elvira marca esta sexta feira, 3 de Julho com a estreia aqui na Glam Magazine desta seua recriação.

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