“DanSando” nas palavras de Luísa Sobral na Casa da Música

Ontem, dia 18 de fevereiro, a Casa da Música, recebeu Luísa Sobral, e o seu novo trabalho de braços abertos. A Sala Suggia estava lotada.

O público era bastante heterogéneo, havia pessoas com mais idade, outras bastantes jovens e, também, crianças. A atuação começou e Luísa Sobral não falava, o que foi estranhíssimo, pois costuma falar bastante com o público. Ao fim do terceiro tema, dirige-se, finalmente, ao público e agradece o facto de o concerto ter esgotado, facto que não aconteceu em Lisboa.

Luísa Sobral canta histórias do quotidiano, histórias sobre vivências que vai tendo, sobre situações que observa e, também, sobre muitas notícias que os amigos lhe enviam.

Este novo trabalho tem, realmente, uma sonoridade mais pop, mais jovial, mas o jazz está lá. Este álbum fala de amor, fala de temas políticos e sociais, como a guerra na Ucrânia, ou o “amordaçar” da mulher, em países como o Irão, ou Afeganistão.

O amor está presente em tudo,o que fazemos, desde o amor entre um casal, ao amor que se tem por um filho, por uma amizade, por laços familiares, por … .

Destaques? Nem sei, o espetáculo foi muito bom, as letras são lindíssimas, e o à vontade de Luísa Sobral, em palco, é fascinante. Os músicos que a acompanham são excelentes, Manuel Rocha; Carlos Miguel Antunes e António Quintino, não brincam. Destaco todos os temas interpretados pela cantora/compositora, em conjunto com Manuel Rocha.

Não posso deixar de referir os temas “O Nosso Amor É”, “Maria Do Mar”, “Não Foste Tu”, “Festa Antecipada”, e “ Serei Sempre Uma Mulher’.

Luísa Sobral foi aplaudida de pé, como mereceu, e agora há que saborear estes temas, que não deixam de ser canções de embalar, sobre a vida.

Parabéns!

 

Reportagem: Ana Cristina

Fotografia: André Henriques

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