Bang Avenue editam disco de estreia “ALBUM”

Depois do lançamento de “Forever Together” e o mais recente single e vídeo “Lose To Fear”, os Bang Avenue preparam-se agora para a edição de “ALBUM”, o primeiro disco de originais que será lançado já a 6 de maio.

 

Os Bang Avenue nasceram do encontro de Guilherme Marta e Leonardo Patrício, dois jovens músicos e compositores que se conheceram enquanto estudavam em Aveiro. Apesar de oriundos de backgrounds musicais distintos, o rock e a eletrónica, cedo descobriram um interesse comum pela criação de novas identidades sónicas capazes de desafiar o status quo.

Depois de várias jams e experimentações, acabaram por construir uma sonoridade própria e que nasce de uma mescla entre a música eletrónica e o rock’n’roll, nunca se desgarrando das sonoridades psicadélicas características dos sons sintetizados e trabalhados num contraponto de sound design. O resultado é uma abordagem mais negra e crua, fértil em conjugar sons profundos e melancólicos com a atitude punk que desde cedo quiseram que caracterizasse a dupla e a sua identidade sonora.

 

Após o lançamento do primeiro EP “Not an Album”, em 2019, a dupla regressa com nova música, antecipando “ALBUM”, o primeiro disco de originais onde assumem um olhar sob o homólogo e dicotómico numa narrativa original e esteticamente diferenciada. Os fragmentos deste conto, num intuito lírico e musical, seguem um enredo de esperança, que culmina numa contínua perdição, ao mesmo tempo que a dualidade das letras torna cada peça um manifesto individual, onde cada música tem vida por si só.

 

Lose To Fear” é a escolha da dupla para segundo single e vídeo do álbum de estreia. Para os músicos, “este é um tema que aborda a batalha impossível contra a inércia, quando somos deparados sobre uma escolha onde a resposta inevitável é aquela que nós não queremos”. Seguindo o enredo de “Forever Together”, o primeiro single do álbum, “Lose To Fear” constrói-se numa dualidade entre a aceitação do medo e a procura da esperança. Nas palavras dos seus autores, “apesar da essência shakespeariana que integra a narrativa, a música não apela à tragédia, mas sim a aceitar a nossa condição e a enfrentar os nossos medos, numa mensagem de superação”.

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