Novos caminhos para sonoridades vintage no Caparica Primavera Surf Fest

Guitarras e baterias, vozes e ritmos, melodias e diferentes formas de transmitir emoções e sentimentos… Vai ser assim no Caparica Primavera Surf Fest no dia 29 de março!

A música tem em comum com a água o facto de nunca estar parada, de estar sempre a fluir e a evoluir. Como uma boa onda que se mantém através dos anos, há espaço para os clássicos na música, mas também para a reinvenção, para a mudança e evolução. É o que nos faz estar sempre a regressar à frente do palco para perceber o que andam a fazer os nossos músicos favoritos. O segundo fim de semana de concertos no Caparica Primavera Surf Fest promete muitas novidades, muitas surpresas e muitas estreias com Dead Combo, o “estreante” Poli (na foto) e Bateu Matou a fazerem abalar as estruturas do palco.

Os Dead Combo de Pedro Gonçalves e Tó Trips vão ter um novo álbum em 2018 e prometem novo material em breve em cima dos palcos, pelo que apanhá-los no Caparica Primavera Surf Fest poderá ser uma excelente oportunidade de antecipar o futuro imediato de uma das mais originais bandas portuguesas do presente, capazes de pegar na história do rock, na música para cinema e nas marcas únicas de Lisboa para criarem uma banda sonora que se dá bem com o mar, com as cidades portuárias, com o peixe e com a noite

Poli é, entretanto, uma novíssima proposta no rock português apresentada por um muito aplaudido veterano. O homem, até agora conhecido como Sam Alone, dono de um percurso que passou pelo punk, hardcore e metal , mantém a matriz de rock clássico, mas injeta-lhe o sentir português, puxando para o seu caldeirão de influências a marca de gente como António Variações, Jorge Palma ou até Halloween.  Com um álbum produzido por Kalu dos Xutos & Pontapés, pronto a sair, Poli não esconde a sua vontade de mostrar as novidades em palco: “Estas canções que tenho para mostrar mostram um novo lado, mas ao mesmo tempo são o que eu sempre fui”, explica o músico e autor. “Fiz um concerto recente em que tive ao meu lado o Dino D’Santiago, com quem andei na escola, o Allen Halloween, que é uma referência, e o Frankie Chavez, amigo de há muito tempo. Espero conseguir assinar um momento assim também no Caparica Primavera Surf Fest, num concerto em que sei que vou ter muitos amigos da zona a ver-me”

Bateu Matou junta 3 grandes bateristas numa novíssima e diferente proposta musical: trata-se do projeto de Joaquim Albergaria (dos Paus), de Ivo Costa (de Batida e Sara Tavares) e de Riot (dos Buraka Som Sistema), 3 bateristas habituados a bater com força e a imporem diferentes ritmos a diferentes públicos. “Vamos ser três bateristas loucos em palco a tocar sobre um background eletrónico”, promete Riot. “E os nossos concertos variam sempre: estamos agora a acabar um set de funk, mas o concerto do Caparica Primavera Surf Fest vai ver-nos a ir de uma ponta à outra do espectro musical. Vai ser assim uma horinha de música que passa por todos os estilos com três malucos em cima do palco”.

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