Tremor 2022 vai incluir percursos sonoros em bicicleta

A edição 2022 do Tremor anuncia aquela que será uma das novidades do seu cartaz: a adaptação do conceito Tremor Todo-o-Terreno – Fundação Millennium BCP para a inclusão de percursos sonorizados a serem realizados de bicicleta. Adensando a sua relação com o território, o Tremor manterá as já habituais caminhadas performativas, este ano numa parceria com o Terra Incógnita, projecto lançado na recta final de 2021.

 

O programa Terra Incógnita para esta edição do festival vai propor então três residências de criação juntando as cantautoras Arianna Casellas e Hanne Hukkelberg, a primeira venezuelana radicada no Porto e membro integrante do colectivo Sereias e da dupla Montes, a segunda, cantora e instrumentista norueguesa. A segunda dupla será composta pelo grupo de música exploratória Tropa Macaca e pela mexicano-norueguesa Carmen Villain, artista e produtora a operar nos territórios da música ambiental.

A terceira composição pelo 37.25 Núcleo de Artes Performativas, o baterista e compositor Pedro Melo Alves, a cantora de jazz Sheila Simmenes, com concepção de figurinos pela Tilo. As diferentes parelhas serão desafiadas a criarem uma banda sonora e performática que ative três trilhos seleccionados na ilha de São de Miguel. Paralelamente ao programa de apresentações, o Terra Incógnita integra ainda um ciclo de conversas com todos os artistas envolvidos, assim como visitas a estabelecimentos de ensino da região, com vista a despoletar um debate em torno das relações possíveis entre arte, cultura, território e preservação.

As caminhadas performativas do Terra Incógnita implicarão inscrição e estarão abertas, gratuitamente, para pessoas que não possuam bilhete para o Tremor 2022.

 

Para este ano de 2022 o festival vai propor uma reconfiguração do conceito Tremor Todo-o-Terreno – Fundação Millennium BCP, que passará a ser composto por percursos de cariz mais urbano a serem executados em bicicletas eléctricas. A criação do ambiente sonoro e da performance final para este segmento de programação está entregue, nesta edição, à artista e cantora afrotravesti brasileira Áquilla Correia, aka Puta da Silva. O acesso ao programa Todo-o-Terreno – Fundação Millennium BCP implica a aquisição de bilhete para o festival.

 

Integrado nas actividades paralelas do festival, será ainda realizado um workshop de Occitano, orientado pela dupla francesa Cocanha. As novas confirmações juntam-se aos já anunciado cartaz de concertos, onde se integram, entre outros, Alabaster Deplume, Bitchin Bajas, Lyra Pramuk, Maria Reis, Rodrigo Amarante, Sessa, Tristany e We Sea, assim como as cinco residências de criação do festival

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