Trânsito Caótico, Chuva, Taça de Portugal, mas acima de tudo…. JAMES

Ontem, dia 21 de abril, a Invicta esteve ao rubro… No Dragão houve jogo grande, para a Taça de Portugal, FCP x Sporting… choveu intensamente, sem parar… Na zona da Boavista as obras continuam a tornar o trânsito um verdadeiro inferno.

O verdadeiro espetáculo decorria no Super Bock Arena, parecia que todos faziam o mesmo trajeto, todos queriam assistir ao mesmo! Consegui chegar ao Super Bock Arena, para assistir ao Concerto dos JAMES, que tinha início às 20:30, às 21:45.

Acabei por perder as atuações da Surma e dos The Slow Readers Club. Fiquei frustrada, pois gostava, de pelo menos, assistir à atuação da Surma. Como dizem os meus filhos, “é lidar, miga”! O Sérgio Pereira, o nosso “fotografo de serviço”, conseguiu chegar a tempo dos dois primeiros concertos e deixa aqui o registo visual dos mesmos…

Que final de noite, o recinto estava repleto, todos dançavam, todos pareciam a leste do caos por que tinham passado, para ali chegar. A pandemia já pertence ao passado, e todos parecem querer recuperar o que nos foi roubado.

Há que aproveitar esta nova liberdade, o voltar a dançar, o voltar a vibrar, todos sentem a música, todos cantam e aplaudem este fantástico grupo, que tão bem conhecem, e já fazem parte da nossa cultura musical.

JAMES, é sinónimo de casa cheia, de boa música, boa onda, espetáculo, e festivais de verão a chegar. Destaco todo o concerto deles, a energia, os solos de violino, de bateria… os temas “Star”, “Frustration”, “Come Home”,  “Sometimes”, e muitos mais…

Grande final de noite, foi um regresso a um passado recente, foi um relembrar de estar a assistir a um concerto antes da pandemia, só que agora com mais emoção, mais alegria, porque temos noção de que não podemos dar nada por garantido.

Ontem, senti-me uma privilegiada, vem aí o 25 de abril, e temos que o valorizar e festejar, porque somos livres por poder usufruir daquilo que nos faz feliz, temos poder de escolha, temos acesso à cultura, à informação, podemos sonhar e perseguir os nossos sonhos.

Cada ver gosto mais do meu país, da minha cultura, do povo português, que sabe ser solidário, que sabe acolher e sabe viver, e dá valor àquilo que conquistou.

Obrigada, JAMES, pela noite magnífica que nos proporcionaram, pela empatia, pela simpatia, e pela música que tão bem nos faz.

Até ao MEO MARÉS VIVAS.

Reportagem: Ana Cristina
Fotografias: Sérgio Pereira

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