Time For T apresenta “Captivity”… tema do novo EP

O novo EP “Simple Songs for Complicated Times” foi um projecto espontâneo que começou numa caravana na floresta (perto de Lagos) durante a quarentena, devido ao COVID 19. Inicialmente, Time For T tinha pensado gravar um EP muito simples apenas com voz e guitarra mas acabou por pedir aos outros membros da banda e a alguns amigos que se encontravam em quarentena (entre Geneva, Lisboa, Madrid e Porto) para adicionarem as suas partes, porque cada um tinha a possibilidade de gravar em casa.

 

Este projecto, inicialmente solitário, rapidamente se transformou num trabalho colectivo à distância. Com a tecnologia à disposição, conseguiram criar este EP e aprender uma nova forma de fazer música. O EP conta com as participações de Club del Rio (vozes em “Fire on the Mountain”), Juan Espiga e Cavalo 55 (coros e banjo em “Manteiga”), Monday, Junno e Margarida Falcão (coros em “Captivity”), Naima Lili e Mattia Corda (coros e tompete em “Best Behaviour”) e finalmente Andrew Stuart-Buttle (violino e baixo em “Qualquer Coisa”).

 

O EP “Simple Songs for Complicated Times” sai dia 14 de Agosto de 2020 pela Street Mission Records. Uma mistura de canções em Português, Inglês e Espanhol, gravado um pouco por todo o lado.

 

“O mundo está a passar pela sua primeira experiência colectiva na era da internet. A quarentena trouxe-me uma perspectiva jamais experienciada e senti-me, pela primeira vez, cativo, tanto por mim como pela sociedade. Isto fez-me reflectir muito sobre a “invenção” humana do aprisionamento já que isto não acontece noutros animais. Na verdade, aquilo que nos dá mais orgulho é o facto de sermos seres livres. Estes últimos tempos desafiaram estas noções de liberdade “Captivity, invented by a man like me, who’s greatest pride is to be free”.

Falando mais da canção em si, contamos com os coros das ilustres irmãs Catarina, Margarida e Marta Falcão que, entre elas, têm vários projetos que admiramos: Golden Slumbers, Vaarwell, Junno e Monday. O som ficou à responsabilidade do Hugo Valverde que usou a sua máquina de fita para nos levar a um mundo intemporal.”

Tiago Saga

 

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