“Suspenso” é o 3º disco de originais de Manuel Linhares e vem cheio de participações de luxo!

Suspenso“, de Manuel Linhares, está desde esta sexta feira, 28 de Janeiro, disponível nas plataformas digitais, no site do Carimbo Porta-Jazz, no bandcamp (versão fisica) e estará disponível para venda no 12º Festival Porta-Jazz. Um álbum que contou com a participação de um grande elenco de convidados, no qual se destaca o saxofonista americano David Binney, o Coreto Porta Jazz, o baixista Frederico Heliodoro, Guillermo Klein como arranjador e ainda uma letra de Capicua.

 

O concerto de estreia marcado para o dia 4 de fevereiro acontece no Grande Auditório do Teatro Rivoli. Para além da sua banda (Paulo Barros no piano, José Carlos Barbosa no contrabaixo e João Cunha na bateria), Manuel Linhares conta com a participação do multi-instrumentista António Loureiro, produtor musical e arranjador deste terceiro disco.

“O disco Suspenso, de Manuel Linhares, é uma lufada de ar fresco para curar as nossas almas em tempos de pandemia. É uma luz na noite da vida, uma dor que passa além do Bojador. Belíssimas músicas e letras (quase todas de sua autoria), belíssimos arranjos arrojados e muito bem estruturados ao longo do disco, um som ora íntimo ora majestoso, mas sempre límpido e luminoso e grandes músicos como convidados. Que maravilha! A Voz (o guia das almas por excelência) do Manuel serve generosamente uma inspirada interseção de géneros que o desafetam dos arrumos engavetados de uma qualquer classificação e por isso torna o disco tão cosmopolita: ora soa a Manuel (Linhares), a maior parte das vezes, ora a Rufus (Wainwright) ora a Milton (Nascimento), ora a Chet (Baker) ou soa simplesmente a música nova, muito bem concebida e executada, de um autor em ascensão. Além da beleza da voz a língua usada nas canções não afecta a fluidez da música, o que é um detalhe importantíssimo. Se tem sido um enorme privilégio estar perto da música do Manuel Linhares ao longo destes últimos anos é ainda maior a bênção de estar perto desta forma de elegância e disciplina, deste statement espiritual e artístico e da humanidade que povoa eternamente este disco. Parabéns, Manuel e acima de tudo: Obrigado!”

Carlos Martins

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