Surma e Tomara foram os segundos convidados do “Conta-me Uma Canção” 2024

Nascido inicialmente em formato audiovisual, o conceito “Conta-me Uma Canção” teve esta terça feira, 16 de janeiro, mais uma sessão desta sua segunda edição “ao vivo” com as presenças de Surma e Tomara.

No ambiente único proporcionado por uma das mais iconográficas salas lisboetas, o Teatro Maria Matos, foi lançado o desafio a oito artistas nacionais para exporem a sua visão sobre aquele que se poderá considerar o bem mais valioso da música popular, a Canção.

Surma e TOMARA subiram ao palco para a segunda sessão da edição de 2024 do “Conta-me Uma Canção” perante uma plateia repleta de fãs e de amigos.

Os dois artistas optaram por interpretações conjuntas de todas as canções que definiram para o alinhamento, com a excepção de “Hemma”, de Surma, que TOMARA cantou a solo e de “House”, de TOMARA, cantada por Surma. O concerto abriu com “Bonança”, de Surma, seguindo-se “Favourite Ghost” (Tomara), “Maasai” e “Huvasti” (ambas de Surma).

O alinhamento contou também com “A Revessa” e “Land at the Bottom of the Sea” (Tomara), “Tous Les Nuages” e “Wanna Be Basquiat” (Surma). Como resposta a uma das “figuras obrigatórias” do “Conta-me Uma Canção”, elegeram “Roslyn” como “uma daquelas canções que gostariam de ter composto, tendo a sua interpretação em uníssono apenas acompanhados por uma guitarra acústica, reforçado a sensibilidade que o original de St. Vicent & Bon Iver tem. A encerrar a noite, um tema de cada um – “For No Reason”, de TOMARA, e “Acapella”, de Surma.

Entre canções, os multifacetados artistas partilharam experiências sobre a escrita de canções e a forma como se relacionam com os elementos da canção, músicas e letras, e de onde nasce a inspiração. Falaram também do peso que a imagem tem nos seus projectos, seja na fase de construção, seja quando a apresentam ao público Foi, assim, uma noite de partilha da magia que é a criação de canções.

Dia 17 de janeiro as canções a as histórias regressam ao Teatro Maria Matos com Capicua e Sérgio Godinho.

 

📸 Paulo Miranda

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