Super Bock Super Rock no feminino com Janelle Monáe

Depois de Lana Del Rey, Cat Power, Charlotte Gainsbourg e Christine and The Queens, há mais talento feminino a caminho do Super Bock Super Rock… Janelle Monáe

 

Janelle Monáe  Robinson nasceu e cresceu em Kansas City, mas depressa sentiu a necessidade de ir em busca do seu sonho, rumo a Nova Iorque. Entrou na American Musical and Dramatic Academy e na altura tinha como objetivo vir a fazer musicais.

A vida acabou por oferecer outras possibilidades a Janelle e, pouco tempo depois, começou a participar em várias faixas do grupo Outkast, a convite de Big Boi. A jovem começou a dar nas vistas graças ao seu enorme talento, revelando-se uma artista multifacetada e muito focada em cada trabalho.

Em 2007 editou o primeiro EP, “Metropolis: Suite I (The Chase)”. Estas primeiras canções chamaram a atenção do famoso produtor Diddy (Sean “Puffy” Combs), que logo contratou Janelle para a sua editora, a Bad BoY Records. Neste momento também chegou a primeira nomeação para um Grammy, com o single “Many Moons”. Três anos depois, em 2010, Monáe lançou o álbum de estreia. “The ArchAndroid” foi inspirado no filme alemão “Metropolis”, que retrata um mundo futurista, uma projeção distópica da humanidade. Todo o conceito deste registo de estreia levantou questões éticas e fez com que as canções saíssem ainda mais enriquecidas, autênticas pérolas pop, carregadas de soul e funk. Nomes como Bruno Mars, Prince e Barack Obama assumiram-se como fãs de Janelle, cada vez mais uma estrela à escala mundial. O sucesso nunca distraiu a jovem, que continuou a trabalhar, empenhada em fazer bem mais do que o grande hit do próximo verão – Janelle quer fazer música realmente desafiante, que levante questões e que mexa com a cabeça e o coração de quem a ouça. Nesse sentido, em 2013, chegou mais um disco que veio cumprir estes requisitos. “The Electric Lady” mantém algumas das reflexões suscitadas pelo primeiro disco e conta com as participações luxuosas de Miguel, Solange, Prince e Erykah Badu. Depois de cinco anos de espera, 2018 trouxe um novo trabalho de Janelle Monáe.

Dirty Computer” abandonou as projeções futuristas e concentrou-se na própria artista, mais exposta do que nunca. O púbico e a crítica ficaram rendidos a um som cada vez mais pop, sem nunca perder o arrojo que caracteriza todo o trabalho de Janelle Monáe. Desde as letras, passando pelas colaborações com nomes como Pharrell Williams, Brian Wilson ou Zoë Kravitz, e até aos vídeos que acompanham as canções, tudo é pensado ao pormenor. “PYNK”, com a participação de Grimes, “Make Me Feel” ou “Django Jane” são alguns dos destaques deste álbum

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