“Suicídio Comercial”… a segunda vida de Baleia Baleia Baleia

Os Baleia Baleia Baleia, dupla formada por Manuel Molarinho e Ricardo Cabral, lançam esta quarta feira, 2 de Fevereiro, “Suicídio Comercial”, o 2º longa duração da banda, com selo da editora portuense Saliva Diva.
A acompanhar o lançamento chega “Egossistema”, o segundo single do disco, lançado de surpresa na madrugada da noite de ano novo.
“Decidimos lançar a música logo à uma da manhã do dia de ano novo porque estamos fartos de adiar. Já demos tanto amor a este álbum que não vemos hora de o partilhar e 2022 vem com uma esperança atrelada de podermos fazê-lo com o público bem próximo de nós”, explica Manuel Molarinho.

 

Suicídio Comercial” tem data de lançamento marcada simbolicamente para 2-2-22 e, antes dos concertos públicos, os fãs que compraram o vinil em pré-venda poderão assistir a um dos concertos que a banda vai fazer na sala de ensaios. A razão desta decisão, indica Ricardo Cabral foi porque “a proximidade é tudo para nós e quisemos recompensar quem decidiu ajudar-nos, bem como à editora, comprando antecipadamente. A primeira leva de 50 esgotou numa semana e abrimos uma nova pré-venda que dá direito a um dos 3 concertos que iremos dar no sítio mais próximo de nós possível”.

Estes concertos, na sala de ensaios da banda no Porto, acontecerão entre 2 e 5 de fevereiro, mas poderão ser substituídos por entrada num concerto mais próximo de quem vive mais longe.

As primeiras apresentações públicas estão marcadas para dia 10 de fevereiro no Porto, 18 em Barcelos, 19 em Aveiro,20 em Guimarães, 24 em Lisboa, 25 em Évora e 27 no Barreiro.

“Egossistema” vem acompanhada por um duplo videclipe vertical, como refere Manuel Molarinhosão dois vídeos filmados a partir do nosso telemóvel, totalmente focados em nós e posteriormente colocados em reverse. O tema da música, uma espécie de paródia à sociedade dos 15 segundos diários de fama, indicou-nos logo este caminho, o selfie mode. E foi muito divertido fazê-lo, quer por termos tido de aprender a cantar a letra do avesso, quer pela procura de movimentos cuja fluidez fosse estranha quando colocados ao contrário.”

 

Pode considerar-se “Suicídio Comercial” um álbum de continuidade em relação ao anterior (homónimo de 2018), mas com uma toada mais existencialista e uma energia mais aproximada da que a banda demonstra em palco. Os concertos são o habitat natural do duo sendo que neste disco “tentou-se respeitar mais a energia própria das músicas e menos o contraste de forças entre o disco e o concerto, sem descurar a liberdade imensa que existe no estúdio”, afirma Ricardo Cabral.

 

photo: Vera Marmelo

 

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