Santa Casa Alfama celebra o Centenário da sua maior diva… Amália Rodrigues

O Santa Casa Alfama está de regresso para uma edição muito especial. Num ano de tantos desafios, é ainda mais importante juntar o público português em torno daquilo que mais consegue unir as suas gentes: a cultura e, neste caso, a nossa música, o nosso Fado. É assim que, nos próximos dias 2 e 3 de outubro, as ruas de um dos seus bairros mais míticos e tradicionais de Lisboa, Alfama, voltam a receber aquele que é o grande festival de Fado do país.

 

A arquitetura mais bairrista continua a ser o cenário ideal para a celebração da melhor tradição fadista, e em ano de centenário da maior diva do Fado de todos os tempos, Amália Rodrigues, apresenta-se um cartaz à altura dessa celebração e homenagem, absolutamente imperdível, como se percebe pelas primeiras confirmações.

Mariza e Gisela João são as duas primeiras vozes confirmadas para a edição deste ano do Santa Casa Alfama. As duas dispensam apresentações e, também elas, cada uma à sua maneira, são herdeiras de Amália e continuadoras do seu legado. Além dos concertos de Mariza e Gisela João no Palco Santa Casa, outro dos pontos altos do Festival vai ser o espetáculo exclusivamente concebido para a edição de 2020 do Santa Casa Alfama “Celebrar Amália 100 Anos Depois“, com a direção musical de Jorge Fernando, também ele músico de Amália ao longo de vários anos,  e que juntará vozes do Fado, e não só, para interpretar os temas mais icónicos da maior diva do Fado de todos os tempos: Rui Veloso, Katia Guerreiro, Diogo Piçarra, Marco Rodrigues, Sara Correia, André Amaro, e claro, Jorge Fernando.

 

Mas a homenagem e celebração da vida de Amália Rodrigues não se fica por aqui. A exposição “Bem-Vinda Sejas Amália”, concebida e organizada pela Fundação Amália Rodrigues, que tem vindo a percorrer o país, terá um dos seus pontos altos no Santa Casa Alfama, onde se poderá conhecer um pouco mais de Amália através dos seus objetos pessoais, alguns deles expostos ao público pela primeira vez no Festival.

 

O Santa Casa Alfama apresentará ainda o espetáculo de video mapping “Amália” sobre a vida da fadista, projetado na fachada do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, e que promete ser um dos momentos de grande emoção da edição deste ano do Festival.

Por fim, como não podia deixar de ser, todos os fadistas darão o seu contributo para esta edição de grande celebração, interpretando pelo menos um Fado de Amália no repertório que vão apresentar no Festival.

 

Num ano diferente, esta experiência inesquecível será também uma experiência segura para todos. A saúde pública é uma prioridade que, nestes tempos, exige cuidados acrescidos, e essa é uma garantia deixada pela organização do Festival. Esta edição do Santa Casa Alfama está a ser desenhada no cumprimento rigoroso das regras estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde, nomeadamente com lugares sentados em todas as salas e cumprindo as regras de distanciamento físico que hoje se impõem, o uso obrigatório de máscara e a disponibilização de álcool gel nos vários pontos do Festival.

Nesse sentido, os vários palcos, preparados para respeitar as recomendações da DGS, continuarão a ser um dos maiores contributos para a atmosfera do Santa Casa Alfama, que tanto vive da energia e da atmosfera sentida em Alfama.

Cada concerto é um casamento perfeito entre os timbres dos fadistas, o trinar das guitarras e a paisagem bairrista. Além do Palco Santa Casa, junto ao Terminal de Cruzeiros de Lisboa, os concertos acontecerão no Palco Ermelinda Freitas (Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa), na Esplanada do Restaurante do Museu do Fado, no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, no Palco Santa Maria Maior (Largo do Chafariz de Dentro), no Palco Amália (Auditório Abreu Advogados), no Palco Santa Casa Futuro (Sociedade Boa União), no já habitual Fado à Janela, e num novo palco, instalado no Museu Militar de Lisboa, novidade desta edição do Festival.

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