Samuel Úria celebra 10.º aniversário de “O grande medo do pequeno mundo”

Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole.

Era com este parágrafo que há 10 anos se iniciava a sinopse referente aos concertos de apresentação de “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, a colecção de canções que se celebrará na noite de 16 de Março no Tivoli. E se já passou uma década desde a escrita original da citação, o mínimo que se pode afirmar é que continua actual, ajustando-se ainda ao que Samuel é hoje em dia

Aliás, recorrer aos escritos da altura é atestar as premonições feitas, Samuel não só foi confirmando o seu lugar ímpar como escritor de canções, como foi ainda tendo a capacidade de nos surpreender com as novidades que regularmente nos foi apresentando. Mas foquemo-nos em “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, o álbum charneira no percurso do “trovador de patilhas”.

Para esta celebração de “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, Samuel Úria terá com ele em palco as vozes que contribuíram para a posteridade daqueles temas: “Lenço Enxuto”, com Manel Cruz; “Eu Seguro”, com Márcia (e a guitarra de TOMARA); a constelação de “Triunvirato”, em que juntou António Zambujo e Miguel Araújo; e ainda Jorge Rivotti que com ele abriu o álbum com “O Deserto”.

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