Rui Veloso… O 1º Concerto no Grande Porto após desconfinamento…

A Cultura parou no dia 15 de Janeiro, foram exatamente 99 dias sem Concertos no Norte do País. 99 dias sem música, sem vibração, sem emoção ao vivo.

99 dias em que todos os profissionais ligado ao setor da Cultura, sofreram de alguma forma, contas para pagar, bocas para alimentar, etc…

Já passaram 113 dias desde o inicio do ano e a Glam Magazine, apenas realizou a cobertura de dois Concertos. Um antes do inicio do confinamento, no dia 13 de Janeiro e agora este, o Primeiro depois do inicio da 3º fase do desconfinamento.

Esperamos que seja o primeiro de muitos, pois nesta altura do ano, já teríamos realizado a cobertura de dezenas deles. Poder voltar a captar momentos de emoção e beleza, num concerto ao vivo, através das nossas lentes e levar essas imagens a milhares de pessoas, é gratificante, é algo que motiva, que arrepia, pois somos o fio condutor entre o artista e o público que não pode estar presente. É sempre bom poder voltar a fazer essa ligação.

Foi movido por essa onda de vontade de voltar a tocar ao vivo, que Rui Veloso subiu ao palco da Super Bock Arena, para dar continuidade ao Santa Casa Portugal ao Vivo, interrompido pelas medidas impostas para o combate a Pandemia do Covid 19.

Um Rui Veloso contente, feliz e vibrante por reencontra-se com o público, que lotou o espaço, dentro das medidas de ocupação e de proteção autorizadas pela DGS. Rui, agradece o carinho do público, que pacientemente esperou meses pelo concerto e mesmo com toda as dificuldades causadas, com os adiamentos e as mudanças de horários, estiveram presentes.

Presentes e bem presentes, pois não deixaram de participar em nenhum momento seguindo as canções escolhidas para o Line-up.

“Guardador de margens”, “Bairro do Oriente”, “Sei de uma camponesa”, abriram o concerto; “Nunca me esqueci de ti”, “A origem do mal”, “Já não há canções de amor”, “Um trolha da Areosa”, “Porto sentido”, “Primeiro beijo”, ”Eléctrico amarelo”, ”Balada da fiandeira”, “Porto Côvo”, “Sexta feira nem que chova”, “História se moral”,” Ái quem me dera a mim rolar”, “Lado lunar” e fechando com “Chico fininho”.

No Encore, brinda o público com “Todo tempo do mundo”, “Tasco da Mouraria” e “A paixão”.

Assim foi dado o pontapé de arranque para o retorno dos Concertos no Norte do País. Esperamos que todos façam a sua parte e que mesmo com algumas restrições, possamos continuar com os Concertos ao Vivo.

A Cultura não pode para mais uma vez. Sejamos conscientes

 

 

Fotografias / Reportagem: Sergio Pereira

Partilha