Paulo Ribeiro apresenta nova criação “Sem um nós não pode haver voz”, um solo colectivo inspirado em particularidades do universo de Ingmar Bergman. A estreia absoluta da nova peça do coreógrafo realiza-se entre 26 e 28 de Maio, na nova Academia de Artes do Estoril, Cascais.
Partindo de “Sem um tu não pode haver um eu”, o solo interpretado em 2014 pelo próprio, o coreógrafo Paulo Ribeiro apresenta agora “Sem um nós não pode haver voz”, uma peça inspirada em particularidades do universo de Ingmar Bergman. Um solo colectivo que procura, na densidade comum à obra do cineasta sueco, descobrir pontos de luz e procurar a celebração do corpo em permanência.
Nas palavras do coreógrafo, este é “um solo multiplicado por cinco, que utiliza a densidade e o excesso de movimento para se distanciar de si, para se olhar do exterior, para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção. Um solo que passa a ser um movimento colectivo e que, por isso mesmo, constrói cumplicidade dentro e fora da sua execução.”
A interpretação ficará a cargo dos cinco bailarinos que compõem o novo elenco fixo da companhia – Afonso Cunha, Liliana Oliveira, Maria Martinho, Mariana Vasconcelos e Rita Ferreira.
“Sem um nós não poderá haver voz” iniciará a sua digressão em Setembro, tendo já apresentações marcadas para dia 23 desse mês, no Teatro Garcia de Resende (Évora), no âmbito do FIDANC – Festival Internacional de Dança Contemporânea, e dia 16 de Dezembro, no Convento de São Francisco (Coimbra), entre outros.
Photo: Pedro Sadio