Papillon apresenta segundo álbum a solo… “Jony Driver”

Quatro anos depois de se apresentar a solo com “Deepak Looper”, Papillon está de regresso às edições com “Jony Driver”, o seu segundo álbum de originais.

Nesta nova peça, construída conceptualmente e com uma minuciosa atenção aos detalhes, todas as partes formam um todo que as transcende, confirmando o sentido autoral que distingue a identidade do rapper e músico da linha de Sintra.

 

Nas treze faixas que compõem o álbum, Papillon relembra o seu passado para entender o presente e preparar-se para um futuro que o leva e eleva em direção a uma melhor versão de si mesmo. “Jony Driver” é a metamorfose de um homem que no seu luto despertou para o seu propósito, tentou abraçar a vida e correu da morte à procura de uma fé perdida. Procurando fazer jus ao seu nome, a música de Papillon encara a morte como possibilidade de transformação, construindo um álbum denso e repleto de emoções, poesia e inventividade sonora.

Se em “Deepak Looper” a sua metamorfose era a da saída do casulo, “Jony Driver” é um regresso à larva que já trabalha no processo que futuramente a transformará em borboleta.

De cantor a rapper, de storyteller a retratista do quotidiano, Papillon constrói, neste segundo trabalho, uma paleta sonora e emocional que faz da aprendizagem individual e partilhada a matéria-prima de que se apropria para falar de resiliência, mudança e resistência (em “Metamorfose Fase 1” ou “.Y”), de dor e fragilidade (em “Desperta.” ou “D.O.R”), de preconceito, injustiça e violência (em “Corre. da morte” ou “Corpo .Mente”), mas também de brilho, fé, amor e esperança (em “Cria.”, “Fe.” ou “Jony Driver”). Um percurso íntimo de autorreflexão de um rapper que “segurou no leme”, fez “as pazes com o passado” e prometeu ao futuro “que ia desfrutar o presente”. A viagem emocional de “Jony Driver” assume igualmente um lado de experimentação sonora que acompanha a narrativa, com instrumentais diversos e desafiantes que nunca perdem o fio íntimo da obra.

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