O regresso aos palcos de Branko…

O DJ e produtor Branko regressou aos palcos nos dias 1 e 2 de Julho, no Teatro TIVOLI BBVA, em Lisboa, uma nova forma de fazer a festa…

Depois de Dino D’Santiago no Campo Pequeno no início de Junho, o mês de Julho arrancou com dois concertos de Branko, dia 1 e 2 no Teatro Tivoli BBVA. João Barbosa, mais conhecido como Branko, fez questão de iniciar o concerto sentado, como todos estaríamos durante cerca de uma hora e meia, para agradecer a presença de todos, apelar ao cumprimento das regras de contenção e confirmar a ausência de convidados. Mesmo assim conseguimos sentir a presença não só de Dino d’Santiago (“Tudo Certo”) e Conan Osiris (“2020“) na plateia como de muitos outros músicos através do vídeo editado por Catarina Limão. Gravado aquando dos álbuns “Atlas” e “Nosso” foi registo da participação dos músicos e cantores tais como Mallu Magalhães, Sara Tavares e Mayra Andrade que nos fizeram companhia na parte audiovisual do espectáculo.

 

Durante a faixa “Stand by” com Umi Copper, Branko agarrou no microfone para nos permitir dançar de pé.

Foi tão bom voltar a ver a gente junta a dançar mesmo à frente dos lugares e só por breves minutos!

Sentia-se uma felicidade no ar quando o público tão calorosamente respondia com palmas ou dançando nas cadeiras. Apesar da distância de segurança, os amigos sorriam por detrás das máscaras! Uma reação, certamente, ao carinho que Branko ofereceu ao público durante a quarentena com inúmeros live streamings, nomeadamente, em plena Avenida da Liberdade no dia 25 de Abril acompanhado, mais uma vez, por Dino D’Santiago.

 

Dentro desta viagem multicolor ao “Nosso” de Branko também houve espaço e tempo para falar de assuntos sérios  – o racismo. Foi desde um discurso directo e bastante claro que Kalaf apelou ao anti-racismo muito além de “statements” nas redes sociais: “O racismo não tem espaço em democracia”.

 

Esta revisita ao ritmo afro tropical electrónico de Branko fez-nos desejar um Verão onde se celebra a diversidade, onde juntos deixamos o corpo envolver-se com o som e desfrutamos dos sorrisos como eles devem ser – livres partilhados e abertos!

 

Reportagem: Magda Costa

Fotografias: Sebastião Gois

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