“O Primeiro Dia” é o segundo single de SG Gigante

Com participação de Papillon, Valas, Amaura, e produção de Charlie Beats, “O Primeiro Dia” levanta mais um pouco a ponta do véu que é um SG Gigante, e este segundo single já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

Cinquenta anos é uma marca de respeito. Sérgio Godinho, gigante de canções e homem de palavras, merece agora uma vénia imaginada por Capicua que reuniu talentos indiscutíveis da nossa cena musical mais urbana para o projeto SG GIGANTE, coleção de temas clássicos re-imaginados e reinventados para as novas gerações. Os diferentes temas que compõem este projeto vão ser revelados ao longo das próximas cinco semanas, preparando o caminho para mais uma celebração do espírito daquele momento em que os cravos floresceram nas ruas.

 

Em 1978, do lado de cá de um tempo que já celebrava Abril, Sérgio Godinho, já gravava em Portugal e em liberdade. Pano-Cru era já um reflexo da certeza em que o cantautor se tinha tornado: quinto álbum de originais, este disco ganhava lugar numa sequência criativa que pintava um amplo retrato de Portugal, sempre com imaginação funda nas palavras e música daquela que se agarra às memórias e nunca larga as vidas que toca. E Sérgio cantava, sabendo exatamente como falar com quem o ouvia: “A princípio é simples, anda-se sozinho”… Estes anos todos depois, SG Gigante é a prova definitiva que Sérgio Godinho nunca andou sozinho porque a sua obra ganhou muitos ecos.

 

Valas e Papillon representam duas geografias, duas formas de estar no rap: o primeiro, de Évora, tem carreira já longa, recheada de sucessos, e reconhecida pela forma como equilibra liricismo sério com uma capacidade de alcance muito ampla; o segundo deu-nos um álbum aplaudido pela crítica e pelo público e tem afirmado uma visão distinta num panorama muito povoado, o que não é coisa leve. No meio há a virtude, ou Amaura, voz que chega de Lisboa cheia de soul, requisitada por alguns dos nossos maiores artistas e dona de uma forma muito própria de fazer em português aquilo que há muito nos apaixona vindo de fora – cantar com alma coisas do nosso tempo.

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