O Marta lança novo single “Rapaz”

O Marta, projeto artístico a solo do artista viseense Guilherme Marta, edita o seu novo single “Rapaz“, a primeira canção a ser desvendada do seu próximo disco de originais, com edição agendada para 2024.

E se um dia nos pudéssemos tornar numa canção? Em “Rapaz”, O Marta procura essa liberdade, ser “livre sem definição”, no meio de uma cascata de escolhas e perguntas. Para se ser como uma canção é preciso ser-se livre, ter liberdade de questionar e liberdade de decisão; mas também compreender o medo e o desconforto que advém disso mesmo.

A composição e letra da “Rapaz” é da autoria d’O Marta, e é uma canção que reflete não só sobre o tema da libertação e conquista de liberdade, como também sobre os estereótipos que a sociedade nos impõe de diversas formas. O tema é um grito ao questionamento “o que seria do nós sem a bravura de fazer perguntas? Sem pessoas de “casta brava”, que sonham e questionam o mundo.”

 

Sobre “Rapaz“, O Marta refere: “Este single caiu-me como um balde de água fria numa daquelas semanas que desejamos poder esquecer, onde a quantidade de questões parecia transcender as perguntas de uma vida inteira, ora pela aparência do meu vestido, ora pelo meu quarto desarrumado, ora pelo meu estado de querer ficar sossegado num canto, ora pelo meu sotaque beirão que surge em momentos onde me encontra mais stressado, ou mais exaltado, ora pela maquilhagem no rosto, ora pela crença ou descrença de uma entidade qualquer espacial, ora pela dificuldade em querer mudar. Dessas questões surgiu a canção “Rapaz”, uma canção que serviu como terapia, deixando-me cair nos braços do mundo de forma a poder ser abraçado ou rejeitado por ele, mas sempre com a esperança de um dia conseguir mudar, para ser “livre sem definição”. Escrevi a letra num estado de revolta e fragilidade, chateado com um mundo que não se torna fácil de se pertencer e chateado comigo mesmo por não me querer deixar abrir para ele, viver nele e ser feliz. Nesta canção deixei-me soltar e mostrar-me mais do que alguma vez me mostrei, exibi nela a minha pele e a minha face, para que um dia se torne mais fácil de falar para o mundo, sem me esconder num quarto entulhado de roupas, e poder viajar numa barca, rumo à mudança, sem ninguém fazer questão.”

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