O Fim do Mundo de Basil da Cunha vence Prémio de Melhor Longa-Metragem Portuguesa no IndieLisboa

O Fim do Mundo (2019) de Basil da Cunha recebeu este sábado o Prémio de Melhor Longa Metragem Portuguesa e o Prémio Árvore da Vida do Festival IndieLisboa. Depois de Até ver a Luz (2013), o realizador luso-suíço quis contar em O Fim do Mundo as últimas horas do bairro da Reboleira através dos olhos da geração que ele viu crescer e tomar conta das ruas nos últimos anos. É um retrato da juventude e de um bairro destinado a desaparecer por acção de retroescavadoras e de decisões políticas.

 

Com produção executiva da Terratreme, Basil da Cunha escolheu envolver a comunidade do bairro da Reboleira na rodagem do filme quase inteiramente falado em crioulo. Contou com a participação de actores não profissionais no elenco e de representantes da comunidade na equipa técnica.

Depois de passar oito anos numa casa de correcção, o jovem Spira, regressa a sua casa, na Reboleira, nos arredores de Lisboa. Aí, reencontra a família, a casa e os amigos de infância. Entretanto, já homem, é com outros olhos que ele observa a Reboleira, a terra onde cresceu. Até que um velho traficante do bairro fá-lo perceber que ele não é bem-vindo.

O Fim do Mundo tem estreia marcada nas salas de cinema, de norte a sul do país, a 17 de Setembro. O realizador Basil da Cunha estará presente no dia 18, às 21h30, no Cinema Ideal em Lisboa, para apresentar o filme e participar a uma conversa com o público.


 

Partilha