Longe da agressividade de outros alinhamentos, Angel Olsen chegou ao NOS Alive debaixo de uma nuvem queer. A cantora norte americana apresentou-se de forma simples e directa, tendo nessa linhagem encontrado uma nova, mais profunda e verdadeira compreensão de si mesma.
Canções de amor, e desamores, canções de amor pela própria, depois de relações queer desfeitas onde a sabedoria da dualidade dor / amor e a percepção de que não há linha de chegada, destino ou ponto final na vida enquanto a vivemos, marcaram a curta e tímida apresentação de Angel Olsen no terceiro e último dia do NOS Alive’23.
🖋 Sandra Pinho
📸 Paulo Homem de Melo