Novo trimestre do Auditório de Espinho com Luca Argel, Tó Trips, Kurt Rosenwinkel entre outros

O novo trimestre do Auditório de Espinho | Academia (AdE) arranca em janeiro com o concerto do projeto Vignette (15 janeiro) de Daniel Bernardes (composição e piano), João Barradas (acordeão) e Filipe Quaresma (violoncelo) que marca o lançamento do disco com o mesmo nome, no passado 9 de dezembro.

 

Selma Uamusse (21 janeiro), performer e cantora moçambicana, apresenta, com a sua banda, os ritmos africanos com influências brasileiras e portuguesas, presentes na sua música. Em cartaz, estará também, em fevereiro, o cantor e compositor brasileiro Luca Argel (3 fevereiro), com o espetáculo “Samba de Guerrilha”, para contar a história, com música e imagem do samba, enquanto símbolo da luta que populações negras vêm travando pelos direitos e dignidade.

Henri Texier (4 fevereiro), contrabaixista francês, com uma das carreiras mais emblemáticas e ricas da história do jazz, estará em palco com o trio que integra ainda Sebastien Texier, no saxofone, e Gautier Garrigue, na bateria.

 

Ainda em fevereiro, CRASSH Babies 1.0 (12 fevereiro), uma produção WETUMTUM, apresenta-se em palco num espetáculo que combina percussão, comédia e movimento, destinado a crianças. No programa para fevereiro, o Auditório de Espinho acolhe a Orquestra Clássica de Espinho e o vibrafonista Jeffery Davis, sob direção musical de Pedro Neves (17 fevereiro), num programa que apresenta “Des-Concerto”, de autoria de Carlos Azevedo – peça que cria pontes entre a música erudita e o jazz e “Quadros de uma exposição” de Modest Mussorgsky / Maurice Ravel.

 

Da programação revelada para o início do trimestre de 2023, na dança contemporânea, o Auditório de Espinho propõe “TIMBER” (24 fevereiro), um espetáculo de Roberto Olivan, uma criação para a Companhia Instável com interpretação musical ao vivo do Drumming Grupo de Percussão.

 

Março é o mês do jazz, começando com o duo Les Métanuits (3 março) (na foto) que celebra o centenário do nascimento do compositor Gyorgy Ligeti com Roberto Negro, no piano, e Émile Parisien, no saxofone. Este concerto lança a digressão de apresentação do álbum que terá o lançamento oficial na Philarmonie de Paris no dia a seguir ao concerto no Auditório de Espinho.

 

Segue-se o concerto da Orquestra de Jazz de Espinho com Django Bates e Julian Argüelles (10 março), sob o reportório da banda que fez renascer o jazz britânico, nos anos 80, Loose Tubes.

 

O Auditório de Espinho será ponto de paragem para o Fred Frith Trio (18 março), a formação do histórico guitarrista britânico Fred Frith com o baixista Jason Hoopes e o baterista Jordan Glenn e para o quarteto do guitarrista Kurt Rosenwinkel (25 março), uma formação que junta Aaron Parks, no piano, Doug Weiss, no contrabaixo, e Greg Hutchinson, na bateria.

 

O Auditório de Espinho revela ainda o concerto do guitarrista Tó Trips (12 março) que apresenta ao vivo, pela primeira vez, o álbum, “Popular Jugular”, em março, no Auditório de Espinho.

 

O trimestre encerra com os canadianos Owen Pallett e The Hidden Cameras (31 março) que também atuarão em Braga e Lisboa, sendo a primeira vez de The Hidden Cameras a pisar palcos nacionais.

Nas artes visuais, o Auditório de Espinho acolhe uma exposição da fotógrafa brasileira Lúmina Kikuchi que se estreia numa exposição a solo.

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