NOVO ÁTICO apresenta novidades para os meses de março, abril e maio

A programação do NOVO ÁTICO para a cidade do Porto em 2023 apresenta novidades para os meses de março, abril e maio abrindo as suas portas a novos artistas e projetos do Norte do país que encontram neste espaço o local ideal para se reunirem com o seu público.

 

Em fevereiro, dia 5, o projeto de Jazz emergente luso-brasileiro Carioca de Limão, fundado por Helga Azevedo e Gil Santos, apresenta-se no NOVO ÁTICO com uma seleção musical que navega entre ritmos brasileiros intemporais, com uma nova estética e arranjos que transportam a suavidade do jazz para a fusão animada e quente de ritmos tropicais, e world music com apontamentos de ambiente eletrónico. Neste espetáculo, os Carioca de Limão apresentam cinco temas originais que farão parte do novo EP homónimo do grupo.

 

A 5 de março, Francisco Sales apresenta o seu terceiro álbum, “Fogo na Água”, onde explora a sonoridade de diferentes instrumentos, não apenas as guitarras elétrica e acústica, mas também a de 12 cordas ou a icónica guitarra metálica conhecida por dobro. Ao vivo, Francisco Sales vai apresentar-se, pela primeira vez, em trio, assumindo as guitarras, com Sandra Martins no violoncelo e voz, e Edu Mundo na bateria, percussões e voz.

 

O Dia da Mulher, 8 de março, é comemorado com um espetáculo de IAN, nome artístico que a  violinista Ianina Khmelik assumiu em 2018 com o lançamento de um projeto pop eletrónico. O seu projeto musical junta a música eletrónica, ao trip hop, ao hip hop e ao pop, apesar de ter uma grande presença de instrumentos da música clássica com o piano acústico e o violino, fruto da sua experiência e influências deste género musical. Neste espetáculo, apresenta ao vivo o seu novo disco “I AM“, o segundo LP de originais que se seguiu a “RaiVera“. Trata-se de um disco que começou a ser criado durante a pandemia e foi editado num momento de guerra logo espelha várias emoções que a artista canalizou para a sua música.

 

Dia 19 de março é a vez dos Cordel, projeto que une os cantautores Edu Mundo, poeta e natural contador de histórias, e João Pires, compositor, guitarrista e geógrafo de uma cartografia musical própria.  Um mergulho profundo nas raízes da música portuguesa e nas suas ramificações lusófonas. Sem rótulos nem embalagens, em Cordel entrançam-se melodias tradicionais como a chula, o vira, o fado canção e até, a marcha popular com os ritmos das latitudes africanas e brasileiras. Nas letras, recuperam a poesia popular da literatura de cordel.

 

E dia 26 de março, para encerrar o primeiro trimestre, Luca Argel apresenta o seu novo disco, “Sabina” que será lançado a 22 de fevereiro. Uma viagem pelo tempo, seguindo o rasto de uma personagem misteriosa. No novo espetáculo, o músico combina sonoridades afro-brasileiras eletrificadas, que piscam olhos ao rock, ao funk e, é claro, ao samba, que Luca Argel e sua banda já tinham virado pelo avesso no álbum e espetáculo “Samba de Guerrilha”.

 

Em abril, dia 23, é a vez de Mariana Dalot apresentar o seu disco de estreia, “círculo“, no NOVO ÁTICO. O álbum de originais que inclui os singles “no final”, “coisas simples” e “contigo”. Num registo pop sentimental, despretensioso e a piscar o olho à acústica folk, este é um disco íntimo de uma compositora que nunca pensou em ser cantora, mas que progressivamente encontrou nas canções uma forma de expressão das suas emoções, seja em registos mais expansivos, reflexivos, melancólicos ou contemplativos.

 

A programação do mês de maio arranca com Mirror People, no dia 7. Mirror People é o alter ego do músico, produtor e DJ Rui Maia (X-Wife, GNR). Idealizado para ser um projeto de colaboração com outros artistas de diferentes expressões culturais, o foco de Mirror People está na música de dança com um cunho que vagueia pelo disco, electrónica e house. “Heartbeats etc.” é o nome do novo álbum de Mirror People. Composto e gravado entre 2018 e 2021, em locais como comboios, quartos de hotel ou estúdios caseiros, “Heartbeats etc.” segue a linha de Mirror People: música de dança com um toque disco aliada à electrónica e à música house. Ao vivo, na apresentação do sucessor de “Voyager”, Rui Maia assume a electrónica dos sintetizadores e caixas de ritmo e Rö a voz e efeitos

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