MUVI – Festival Internacional de Música no Cinema está de regresso

O MUVI – Festival Internacional de Música no Cinema, é o único festival internacional de cinema português que é exclusivamente dedicado à música e nesta edição, a 5ª competitiva, assenta arraial em Almada. Serão mais de 80 filmes a exibir para graúdos e para miúdos, de produção nacional e internacional, entre documentários, ficção, curtas e longas, vídeos musicais, com concertos e festas de inauguração e de encerramento e uma exposição de fotografia a assinalar os 40 anos de Xutos & Pontapés. A edição de 2019 tem como coorganizador e parceiro estratégico a Câmara Municipal de Almada.

A programação de cinema será, na sua totalidade, exibida no Fórum Municipal Romeu Correia – Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça, sempre com 3 sessões diárias, 16h30 – 19h00 – 21h30.

 

Odisseias musicais palco nacional / competição longas-metragens

A sessão de abertura do MUVI (21/02, às 21h30) será com o documentário português “Na margem: uma história do Rock”, com Edição de Rui Berton e Produzido por João Tempera e Davide Pinheiro, vai estar em competição, contando a história e evolução do rock, desde os anos 60 até à actualidade, na cidade de Almada. Pelo documentário testemunhos de Carlão, António Manuel Ribeiro (UHF), Tim (Xutos & Pontapés) ou João Miguel Fonseca (Bizarra Locomotiva) entre muitos outros que colocaram Almada na rota da cena rock portuguesa.

Da produção nacional em competição destaque para o documentário “Ainda Tenho Um Sonho ou Dois – A História dos Pop Dell’Arte” (1/03, 19h) sobre uma das bandas mais inovadoras e importantes da cena musical mais alternativa portuguesa, com realização de Nuno Galopim e Nuno Duarte. Já no dia 22/02, às 21h30, “Heavy Metal Portugal – O Documentário“, de João Mendes, numa edição de autor que aborda a história do heavy metal em Portugal desde 1960 até 2016, onde se podem ver os testemunhos de Phil Mendrix, Tarântula, Xeque-Mate, Arte & Ofício, NZZN, Ibéria.

Às 19h do dia 27/02 uma oportunidade para ver e ouvir o Álbum “New Militia” dos Blasted Mechanism que foi o resultado do concerto no NOS Alive de 2018, onde, no MUVI, se apresentam com um inédito videodisco em alternativa ao formato de filme concerto. No sábado, dia 23/02, às 21h30, “Farewell“, de Ricardo Clara Couto e Rui Portulez, que assinala os dez anos do disco de estreia de Sean Riley & The Slowriders, onde se recorda o disco “Farewell” e os primórdios da banda.

A música portuguesa a gostar dela própria apresenta um filme de Tiago Pereira, no dia 24/02, 21h30, com “Os Cantadores de Paris“, sendo um regresso ao MUVI, em 2015 Tiago Pereira ganhou o prémio do público com “Porque não sou o Giacometti do Século XXI”. A revelar um testemunho da música exploratória na Lisboa contemporânea “Barulho, Eclipse“, de Ico Costa. Com “I Love My Label — A edição independente em Portugal” (27/02, 16h30), de Rui Portulez, António Sabino, tenta-se responder a várias perguntas, se se quer ser músico profissional ou lançar a música que se quer quando se quer? Se a música portuguesa está mesmo tão bem que se recomenda? Foi com estas linhas directoras que se buscaram respostas a Tó Trips, Samuel Úria, Luís Varatojo, B Fachada, Moullinex, Filho da Mãe, Da Chick ou Surma, passando por Torto, They’re Heading West ou Glockenwise.

Há ainda, na competição nacional, “Uma Espécie de Punk“(27/02, 19h), de Rui Portulez, revelando de que forma o Punk foi a resposta que muitos jovens procuravam: música imediata, discurso anarquista e roupa a condizer igual a pontapé no conformismo, podendo neste documentário ver bandas como UHF, Xutos & Pontapés, Aqui d’el-Rock, Censurados, Cães Vadios, Peste & Sida, Mata-Ratos e X-Acto. Destaque ainda para “NU – a visual album by First Breath After Coma“, um álbum visual da banda portuguesa First Breath After Coma, que explora o conceito de labirinto, como um intrincado caminho para as profundezas da natureza humana.

 

Odisseias musicais palco internacional / competição longas-metragens

Em competição, na secção Odisseias musicais palco internacional, destaque para o documentário “Peret, yo soy la rumba” (24/02, 19h) de Paloma Zapata, (realizadora virá de Espanha para estar presente na sessão), em 1968, um novo som conquistou meio mundo: a canção Borriquito foi ouvida naquele ano em estações de toda a Europa e América Latina. Os seus intérpretes eram três ciganos catalães que cantavam um novo género musical que misturava o ímpeto do rock, o sabor dos ritmos caribenhos e seu estilo flamenco de raiz. De imediato, os média baptizaram esse novo género como ‘rumba catalã”, tendo sido o seu artífice um cigano catalão conhecido como Peret. Com “Resina” (1/03, 21h30), de Renzo Carbonera, sobre um coro masculino e uma directora feminina. Uma família e uma pequena comunidade que precisam encontrar ligações para desafios futuros, belíssimos personagens dão ironia e ritmo a este conto de um pequeno mundo que enfrenta as alterações climáticas e a determinação de uma jovem descobrindo novamente a beleza da música. “Myth” (28/02, 21h30) de Leonid Kanter e Ivan Yasniy, é a notável e trágica história de Wassyl Slipak, um cantor de ópera talentoso, cuja voz única lhe trouxe reconhecimento mundial, mas, apesar do conforto e oportunidades em França, Wassyl decidiu sair e juntar-se às forças de defesa voluntárias ucranianas quando a guerra chegou à sua terra natal. Wassyl, tragicamente, foi morto em combate por um franco-atirador. “State-Less” (28/02, 19h) de Sharon Hoter-Ishay, é um documentário musical que conta a história de Adi Khavous, um músico e artista extraordinário que escolheu um estilo de vida vagabundo. Adi saiu de casa em Israel e agora vive no Canadá como um solitário imigrante e cantor de rock ‘n’ roll. O filme retrata cinco anos da jornada de Adi e apresenta um modo de vida alternativo e sem ritmo. Na sua vida solitária, Adi tem um sonho: ser reconhecido como músico. Do Brasil, o Muvi apresenta 2 documentários em compeição, em “Fevereiros” (22/02, 19h) de Marcio Debellian, onde se pode ver a trajectória de Maria Bethânia através da homenagem feita pela escola de samba Mangueira no carnaval de 2016, com testemunhos de Chico Buarque e Caetano Veloso, e em “Sinfonia Caipira” (22/02, 19h) de Denis Nielsen, a viagem da banda brasileira Santa Jam Vó Alberta para Ibitipoca, em Minas Gerais, durante o festival Ibitiblues, em agosto de 2017, onde os participantes tomam as ruas da cidade numa catártica procissão com a sua fusão original de folk, baião, blues, valsas, violadas, música cigana e jazz tradicional.

 

Sonetos Cantados – Palco Nacional / Competição Curtas-Metragens

Barreiro Rock City – Um guia por Nick Suave“, (1 de Março, 19h), neste mini documentário, assinado por Bruno Martins e Leonor Bettencourt Loureiro, faz-se uma viagem pela história das mudanças sócio-culturais no Barreiro, “O Stradivarius Português“, (23/02, 19h) de Rafael Abalada Matos, dá a conhecer o único violoncelo Stradivarius existente em Portugal, datado de 1725, pertenceu a Pierre Chevillard, compositor e violoncelista belga, e foi adquirido para a colecção do Rei D. Luís, e em “Tanque“, (22/02, 16h30) de Fábio Poço e Sérgio Salgueiro, assiste-se à história de uma pequena comunidade piscatória, através do tanque. Onde as mulheres se juntam para manter a tradição de lavar as roupas à mão, cantar, mas acima de tudo para estarem juntas umas com as outras.

 

Sonetos cantados – palco internacional / competição curtas-metragens

More Than A Barbershop“, (28/02, 21h30) de Xandru Fernández Ramírez e Fernando Otero Perandones, revela como a paixão de um cabeleireiro por música transforma a sua tradicional e antiga barbearia de bairro num ícone da música irlandesa. A barbearia esteve nomeada para melhor sala de concertos irlandesa, no ano de 2016, competindo com grandes salas e teatros históricos de grande importância na indústria musical do país. “Let It Soul“, (28/02, 21h30) de Kirill Kulagin, sobre como a banda Soul Surfers, de Nizhny Novgorod, conhece seu ídolo, Shawn Lee, em Londres, para gravar uma faixa juntos, Shawn Lee é um dos músicos mais prolíficos da sua geração, um multi-nstrumentista, produtor, cantor/compositor tendo trabalhado com diversos artistas, incluindo Jeff Buckley, Kelis, Amy Winehouse. Em “The Return“, (27/02, 21h30) de Liudmila Komrakova, vemos, enquanto espera que a sua esposa chegue a casa, um soldado que acabou de chegar da guerra a olhar para os seus pertences, como será a reunião deles?

Canções com gente dentro palco nacional / competição videos musicais

1 Aline Frazão – “Sumaúma” (de Kamy Lara, 2018)

2 April Ivy – “Frida” feat. Conductor (de Cláudia Batalhão/Playground, 2018)

3 Blaya – “Eu Avisei” (de Ricardo Oliveira, 2018)

4 Carlão – “#Demasia” (de Chikolaev, 2018)

5 Dino D’Santiago – “Como Seria” (de Cláudia Batalhão, 2019)

6 Elisa Rodrigues – “Vai Não Vai” (de André Tentugal, 2018)

7 Filipe Sambado – “Alargar o Passo” (de Gonçalo Castelo Soares, 2018)

8 Glockenwise – “Moderno” (de Miguel Filgueiras, 2018)

9 Indignu (com Manel Cruz) – “Nem só das cinzas se renasce” (de Pedro Caldeira e Paulo Graça, 2018)

10 Joana Espadinha – “Pensa Bem” (de Joana Linda, 2018)

11 Juseph – “Great Isaac” (de Mário Costa, 2018)

12 X – Wife – “Boom Shaka Boom” (de André Tentugal, 2018)

13 Márcia – “Tempestade” (de Filipe C. Monteiro, 2018)

14 Mariza – “Quem Me Dera” (de Filipe Correia dos Santos/Shot and Cut Films, 2018)

15 Montalvor – “The Highway Of Regret” (de Ricardo Montalvor, 2019)

16 Nuno Ribeiro – “Longe” (de Gonçalo Carvoeiras/Midkostta, 2018)

17 Os Azeitonas – “Pessoas” (de Mimi Sá Coutinho, 2018)

18 Papillon – “Iminente” (Feat. Plutonio) (Prod. Slow J) (de Tomás Quitério, 2018)

19 Salto – “Teorias” (de Pedro Jarnac Freitas, 2018)

20 Sam The Kid – “Sendo Assim” (de Madeinlx, 2018)

21 Samuel Úria – “Fusão” (de Joana Linda, 2018)

22 Sea – “Player 2” (de Bruno Ferreira, 2018)

23 Selma Uamusse – “Mati” (de Catarina Limão, 2018)

24 Senza – “Mistura” (de Casota Collective, 2018)

25 Sopas de Chavalo Cansado – “Não Mais Deixarei De Bater À Tua Janela” (de Pedro Sena Nunes/Vo’Arte, 2018)

26 Stereossauro – “Flor de Maracujá feat. Camané” (de Bruno Ferreira, 2018)

27 The Legendary Tigerman – “Motorcycle Boy” (de James F. Cotton & Masato Riesser, 2018)

28 The Manchesters – “Singing In The Rain (and I ́m on fire)” (de Rui Geada, 2018)

29 Valete – “Samuel Mira” (de 93 Studios, 2018)

30 Whales – “Twerp” (de Casota Collective, 2018)

 

Canções com gente dentro palco internacional / competição videos musicais

1 Alice Merton – “Funny Business” (de Alice Merton, 2019)

2 Andy Burrows & Matt Haig – “Barcelona” (de Miles Skarin, Jack Hubbard e Alex Young, 2018)

3 Angelo De Augustine – “Tomb” (de Jess Calleiro, 2018)

4 Bayonne – “Drastic Measures” (de Ruffmercy, 2019)

5 Beirut – “Landslide” (de Eoin Glaister, 2019)

6 Blood Red Shoes – “Mexican Dress” (de Ollie Rillands, 2018)

7 Dodie – “Human” (de Hazel Hayes, 2018)

8 Du Blonde – “Buddy” (de Beth Jeans Houghton & Ina Tatarko, 2018)

9 Durand Jones & The Indications – “Morning in America” (de Ellie Foumbi, 2019)

10 Ex:Re – “The Dazzler” (de Iain Forsyth & Jane Pollard, 2019) |

11 Jakuzi – “Şüphe” (de Eli Kasavi, 2019)

12 James Yorkston – “Shallow” (de Sam Wisternoff, 2019)

13 Lambchop – “Everything For You” (de Jonny Sanders, 2019)

14 Loyle Carner, Rebel Kleff, Kiko Bun – “You Don’t Know” (de Louis Bhose, 2019)

15 Lucy Rose – “Conversation” (de Chris McGill, 2019)

16 -M- Matthieu Chedid – “Superchérie” (de Thomas Bangalter e Marlon B., 2018)

17 Mandolin Orange – “Golden Embers” (de Josh Sliffe, 2018)

18 Methyl Ethel – “Trip the Mains” (de Pavlova, 2019)

19 Michael Franti & Spearhead – “The Flower” (feat. Victoria Canal) (de Michael Franti, 2019)

20 Mike Krol – “What’s the Rhythm” (de Sam Macon, 2019)

21 Orville Peck – “Dead of Night” (de Michael Maxxis, 2019)

22 Royal Trux – “White Stuff” (de Brain Drain Industries, 2019)

23 Said The Whale – “UnAmerican” (de Johnny Jansen, 2018)

24 Sharon Van Etten – “Seventeen” (de Maureen Towey, 2019)

25 Stephen Malkmus – “Viktor Borgia” (de Jan Lankisch, 2019)

26 Steve Gunn – “Vagabond” (de Jason Evans, 2019)

27 Swindle & Kojey Radical – “Coming Home” (de Olivia Rose, 2019)

28 Telekinesis – “Cut the Quick” (de Kayhl Cooper, 2019)

29 The Japanese House – “Lilo” (de David East, 2018)

30 White Denim – “Fine Slime” (de Philip Kremer e Jonny Sanders, 2018)

 

Acordes históricos / fora de competição

Para além dos filmes em competição, o MUVI apresenta o seus Acordes Históricos com filmes fora de competição, procurando convocar alguma da história do próprio MUVI, trazendo alguns filmes já premiados. No verão de 2018, em Agosto, Celeste Rodrigues, irmã de Amália e Filipe Mendes mais conhecido por Phil Mendrix deixaram mais pobre a música que se faz em Portugal, o MUVI aproveita a ocasião do festival para prestar homenagem com dois documentários.

Assim, em jeito de homenagem a sessão de encerramento (02/03, 19h) será com “Celeste” de Diogo Varela Silva, documentário realizado para assinalar os 70 anos de Celeste Rodrigues, irmã de Amália, e que será precedido de um showcase com o bisneto Gaspar Varela, na guitarra portuguesa.

 

O MUVI fará também uma homenagem a Filipe Mendes, apresentando no dia 27/02, 21h30 “Phil Mendrix“, de Paulo Abreu, vencedor do prémio Odisseias Musicais Palco Nacional, no Muvi 2015, mas nesta edição, em Almada, exibimos uma nova versão do realizador – 2019 – Estreia Do Brasil, nos acordes históricos, mostraremos, “Cantoras do Brasil”, (22/02, 16h30) de Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto, que resgatando a memória não só auditiva, mas social e afectiva, do samba-canção à bossa nova, da jovem guarda à música de protesto, Cantoras do Brasil é um presente àqueles que admiram a música produzida no Brasil.

Na produção nacional, “Meu Caro Amigo Chico“, (02/03, 21h30), de Joana Barra Vaz, documentário que parte da canção “Tanto Mar“, de Chico Buarque, para desenhar, através das canções e testemunhos de músicos portugueses, um retrato do Portugal contemporâneo, é rico em testemunhos onde se destacam Sérgio Godinho, José Eduardo Agualusa, António Zambujo, JP Simões, Ornatos Violeta, Bernardo Barata, Foge Foge Bandido, Couple Coffee, Real Combo Lisbonense, ManeOs Quais, Márcia, Miguel Araújo, Nuno Prata, Nuno Rafael, Peixe, Feromona, João Afonso. Será também exibido “A Sétima Vida de Gualdino“, (28/02, 19h) de Filipe Araújo, que

nos traz a história de um baterista autodidacta elevado a “lenda do jazz” por ter lançado nos palcos dezenas de jovens inexperientes como Jorge Palma, Bernardo Sassetti ou dany silva. (Vencedor Odisseias Musicais Palco Nacional no Muvi 2014. Rodado na gravação do disco “Os Capitão Fausto têm os dias contados” (Duplo vencedor Sonetos Cantados Palco Nacional no Muvi 2016, prémio do público e júri) apresentamos “Capitão Fausto: Pontas Soltas“, de Ricardo Oliveira (23/02, 21h30). Numa ode à dureza da estrada, aos concertos falhados, aos bem-sucedidos, aos discos, à rádio, ao verão e ao país, enquanto conta a aventura insólita de uma longa jornada por Portugal quase inteiro numa carrinha carregada de equipamento até ao tejadilho, apresentamos “Benjamim: Auto Rádio” (28/02, 16h30), de Gonçalo Pôla.

 

Muvi Kids

Para os mais novos o filme “Os Filhos de Bach” (01/03, 16h30) de Ansgar Ahlers, que conta a história de um professor que herdou uma pauta original do filho de Bach e que acaba no Brasil a ensinar música para as crianças de uma prisão juvenil. (Vencedor Odisseias Musicais Palco Internacional no Muvi 2016)

No dia 2 de Março destaque para o “Cineconcerto interactivo” com Charlie Mancini O cineconcerto interactivo consiste numa performance e explanação do que Charlie Mancini faz enquanto acompanhador musical de cinema mudo. A performance abrange filmes completos musicados ao vivo (exemplos: Felix, The Cat, Georges Méliès, Charlie Chaplin e Buster Keaton), onde se apresenta a história da sétima arte desde os seus primórdios. Tudo isto é apresentado de uma forma dinâmica e divertida. Charlie Mancini interage com os participantes, os quais são estimulados para a importância da simbiose entre os sons e o cinema.

 

Concertos Muvi

Nos dias 25 e 26 de Fevereiro, às 22h, dias em que não se exibem filmes, há Concertos MUVI, duas actuações por dia, numas das salas de espectáculos mais emblemáticas de Almada, o Cine Incrível No dia 25 The Manchesters: apresentaram-se ao público em 2018 com o EP “Camouflage Hellicopters”, onde sintetizaram o ácido de uns Happy Mondays, o Madchester de uns Stone Roses ou a mordacidade de uns The Smiths, voltando agora com o novo EP “Seven days

Harka: Música instrumental entre influências do rock progressivo, jazz, passando pela música clássica, étnica e alternativa, contando histórias sonoras em composições originais, desprendidas mas envolventes.

No dia 26 Joana Barra Vaz, Loba Tour: “Mergulho em Loba” foi muito bem acolhido pela imprensa especializada, figurando no topo de várias listas de melhores discos do ano. 2018 foi marcado pela participação no Festival da Canção com o tema «Anda Estragar-me os Planos», que chegou à final em Guimarães.

Andy Sheppard Solo Show: O mix de sax contemporâneos de Sheppard, de grooves latinos lânguidos, explosões de drama de free jazz e método de improvisação lenta, dão a ele um dos estilos mais reconhecidos no circuito europeu.

 

No dia da abertura do MUVI, 21/02 às 21h inaugura-se a exposição “xutos & pontapés: 40 anos 40 fotos”, por cameraman metálico que passa em revista 40 anos de Xutos & Pontapés, deixando aqui uma homenagem a Zé Pedro.

A Festa de Abertura do MUVI acontece um dia depois da abertura do festival, no Ginjal Terrace, um espaço incrível junto ao rio, em Cacilhas, com o Dj, jornalista, Davide Pinheiro, um dos produtores do documentário “Na Margem. Uma história do Rock”. Viajaremos pelo universo do rock de Almada e convocará-se-á alguma da música que poderá ser vista durante o MUVI. Presença de João Tempera, também produtor do “Na Margem” e do editor Rui Berton.

É já a olhar para 2020 que o MUVI se despede na sua festa de encerramento no Ginjal Terrace, em Cacilhas, junto ao rio. Encerraremos com “Sopas de Chavalo Cansado”, uma banda de rock progressivo de Almada que lançaram, em janeiro, o seu primeiro álbum, “Forte”. Gostam de afirmar que, mais que uma banda, são um colectivo artístico. A noite segue com os Djs Castor Mateus & Johnny Monstroianni, onde a atmosfera do MUVI estará presente, seja no rock de Almada ou em muitos outros temas que puderam ser vistos no MUVI.

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