Manuel Brásio estreia SUPRAHUMAN VOL.1… concerto multimédia sobre a relação do Homem com a Máquina

No próximo dia 3 de Novembro, Manuel Brásio apresenta o seu primeiro espectáculo multimédia original no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo. Faz-se acompanhar de Jorge Pandeirada na electrónica, Tiago Azevedo no violoncelo e Filipe Fernandes na programação e manipulação de video mapping.

 

SUPRAHUMAN VOL.1 é um espectáculo profundamente narrativo, um monólogo futurista em linguagem musical de uma velha máquina, em fim de vida, contemplando o Tempo. É um projecto interdisciplinar que une um compositor, instrumentistas e artistas multimédia num espectáculo imersivo que pretende conduzir o público à reflexão sobre a nossa própria situação enquanto seres humanos, num mundo a ser controlado pela Máquina.

SUPRAHUMAN foi construído em torno da evolução da inteligência artificial, da sua aparente inevitabilidade assim como falta de conhecimento e consciência da condição humana nesta revolução tecnológica que acontece todos os dias, a todo o momento. Esta realidade cada vez menos fictícia é misturada com os diversos cenários da ficção científica que nos são apresentados por autores como Isaac Azimov, Ray Bradbury ou Philip K. Dick, na construção de um espectáculo que terá este tema como principal linha narrativa. Será o Homem capaz de se impor à evolução das suas próprias criações? Serão as máquinas deuses pacíficos e generosos? Este espectáculo é um momento de imaginação, de conjectura e reflexão colectiva, sobre o que está para vir muito em breve. Ou então, só um ensaio audiovisual para se assistir sentado, esperando calmamente a chegada da máquina perfeita.

Este trabalho é primeiro espectáculo não-académico do compositor e simultaneamente a primeira grande produção da Interferência – Associação de Intervenção na Prática Artística. Esta associação, fundada em 2016, no Porto, direciona o seu trabalho para o desenvolvimento de projectos de criação de nova música, na estimulação da reflexão e pensamento crítico, de forma a criar um público mais eclético e exigente.

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