Local Natives no Super Bock Super Rock

Os Local Natives nasceram do encontro entre o guitarrista Ryan Hahn, o cantor e guitarrista Taylor Rice e o teclista Keley Ayer, quando ainda frequentavam a escola secundária Orange County, e numa altura em que já tocavam juntos em várias bandas punk. Só mais tarde, em 2008, é que a formação ficou completa com o baterista Matt Frazier e o baixista Andy Hamm, contribuições essenciais para a consolidação da linguagem musical da banda. “Gorilla Manor”, o disco de estreia, chegou logo depois, em 2009, com o selo da editora britânica Infectious Records.

Em 2013, depois da saída de Andy Hamm e da entrada do baixista Nick Ewing, os Local Natives editaram o seu segundo disco, “Hummingbird”, um registo mais sombrio e atmosférico do que o disco de estreia. A popularidade da banda não parava de aumentar, assim como o reconhecimento por parte da crítica, completamente rendida à urgência pós-punk que marca algumas das melhores canções deste quinteto norte-americano.

No início era impossível não fazer comparações com alguns dos nomes mais fortes da música indie deste século, como Fleet Foxes, Grizzly Bear ou Yeasayer, mas com o passar do tempo os Local Natives conseguiram um lugar só seu, marcado por harmonias inconfundíveis, pela influência da música do continente africano e do Médio Oriente, pela atmosfera dream pop e por uma série de outros elementos que, juntos, fazem dos Local Natives uma das melhores bandas do momento.

Em 2016 editaram o seu terceiro disco, “Sunlit Youth”. O uso de sintetizadores imprimiu otimismo a este disco, algo que fica bem evidente em temas como “Coins”.

Três anos depois da edição de “Sunlit Youth”, este ano de 2019 trouxe um novo disco dos Local Natives. “Violet Street” conta com a produção experiente de Shawn Everett (Weezer, The War on Drugs) e tem singles tão fortes como “When Am I Gonna Lose You” ou “Café Amarillo” – para entoar bem alto no dia 18 de julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

 

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