João Garcia Miguel regressa aos espaços do TNSJ com a estreia de Um Plano de Labirinto

Depois de DQ – Éramos todos nobres cavaleiros a atravessar mundos apanhados num sonho (2001), Ruínas – Um Espectáculo Museu (2005), Burgher King Lear (2007), Filho da Europa (2010) e La Vida Es Sonho (2015), João Garcia Miguel está de regresso aos espaços do Teatro Nacional São João (TNSJ).

Desta feita, com Um Plano do Labirinto, uma criação que junta a irreverência do encenador às palavras do conceituado dramaturgo Francisco Luís Parreira. O espetáculo – um polifónico conto mitológico sobre a diáspora portuguesa no século XX, no Oriente e em África – estreia-se na quinta-feira, dia 9 de janeiro, no Teatro Carlos Alberto (TeCA), “abrindo” a temporada de 2020 da instituição.

 

O texto – com aspirações autobiográficas de Francisco Luís Parreira, ainda que as falas e peripécias sejam consciente transformadas – interroga os espectadores sobre a verdade e a mentira de muitas histórias recolhidas na “nossa” guerra do “Ultramar”. Um destas histórias, que a criação de João Garcia Miguel traz agora à cena, conta um imaterial confronto entre soldados de uma patrulha e uma manada de antílopes na savana inexplorada.

Um Plano do Labirinto é apresentado até dia 19 de janeiro e pode ser visto na quarta-feira e sábado

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