O Festival Pauta Jazz regressa à cidade de Águeda entre os dias 27 e 30 de abril, numa parceria entre Pauta Humana Associação Cultural e a Câmara Municipal de Águeda. O Festival, acontece no Centro de Artes de Águeda, pretende comemorar o dia Internacional do Jazz e lembrar a importância que este género musical assume na promoção de diferentes culturas.
A programação do festival conta com vários concertos com nomes conceituados do jazz, conversas, oficinas e este ano, pela primeira vez, inclui atividades pedagógicas e de formação relacionadas com o jazz.
A abertura do festival no dia 27 de Abril contará com um concerto a solo de Jeffrey Davis, vibrafonista que partilhará a sua música fantástica com os amantes do jazz num concerto criativo e intimista. Ainda no dia 27, NOA, trio formado por Nuno Costa na guitarra, Óscar Graça nos teclados e André Sousa Machado na bateria. Juntam-se num projeto que explora diferentes dimensões e ambientes musicais, privilegiando a interação. Com o jazz e a música improvisada como pano de fundo, o seu repertório inclui temas originais e arranjos de canções do universo musical popular nacional e internacional.
Dia 28 de Abril, Piotr Damasiewicz e Jan Pawlak, rojeto de 2 músicos originários da linguagem jazzística e música improvisada com um repertório diverso de composições próprias inspiradas nos moldes de jazz baseados na origem clássica e baseadas numa sensibilidade compartilhada específica da perceção musical. O seu próprio álbum tem o título “Streaming Of Moody”, que é também o título da pintura da capa do álbum, da pintora Anita Damas.
Dia 29 de Abril, apresenta-se no festival Paulo bandeira Trio. Nesta formação Paulo Bandeira procura um repertório jazzístico, mas com raízes e estéticas europeias. Com João Paulo Esteves da Silva no piano e Bernardo Moreira no contrabaixo, este trio interpreta temas originais dos seus elementos e alguns de outros compositores. Com este trio Paulo Bandeira regressa à formação do seu primeiro álbum. Três incríveis improvisadores com uma longa carreira de cumplicidade e mestria que acompanham as décadas com uma música refrescada e completamente atual.
As melodias crescem e a janela expande-se. O aulos duplica e a panela efervesce. Cinco anos volvidos desde a prima brisa, os novos hinos respiram mudança evolutiva. Diálogos ao lume e ritmos à vela, não há vento que mais bruma nem janela como ela! E eis que sob a hipnose do ar, vislumbramos a ave da migração estelar. Depois da dupla estreia no Teatro S. Luiz (2017) e na Casa da Música (2018), o novo quinteto de João Mortágua, sucedâneo do quarteto de “Janela” (2014), lança agora o seu aguardado álbum, gravado em dezembro, que é o 48º do Carimbo Porta Jazz. Dia 30 de Abril no Auditório do CAA a encerrar o Festival Pauta Jazz.