Festival DDD… segunda semana com foco nas criações nacionais

Viana do Castelo recebe o festival DDD pela primeira vez, numa semana em que o público é convidado a descobrir, em palco, as mais recentes criações de Victor Hugo Pontes, Catarina Miranda, Ana Isabel Castro, Renan Martins e Frankão, e Marco da Silva Ferreira e Jorge Jácome.

 

Dia Mundial da Dança assinalado a 29 de abril. A atmosfera deste período, uma espécie de segunda etapa da 5ª edição do DDD – Festival Dias da Dança, é marcada pela presença de um dos mais incontornáveis coreógrafos portugueses, Victor Hugo Pontes.

Os Três Irmãos, o espetáculo com texto original do escritor Gonçalo M. Tavares sobre a convivialidade fraterna, apresenta-se, esta segunda feira, 26 de Abril, às 19h00, no Grande Auditório do Teatro Rivoli.

A peça coreográfica pode também ser seguida online até quarta-feira (de 26 a 28 de abril).

 

Uma das novidades a sublinhar nesta edição do DDD é a entrada de Viana do Castelo no circuito das cidades que acolhem a programação do festival, nomeadamente a apresentação de Oráculo (27 de abril, às 20h30), de Sara Anjo e Teresa Silva — peça que foi apresentada em Serralves na semana passada, e da última presença de Os Três Irmãos (Quinta-feira, 29, às 19h00), do coreógrafo vimaranense, no DDD.

Ambas as apresentações vão decorrer no Teatro Municipal de Sá de Miranda.

 

A primeira estreia em palco desta semana acontece a 27 de abril, às 19h00, no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery. Iceberg é o mais recente projeto da coreógrafa Ana Isabel Castro, que integra o grupo de Jovens Artistas Associados (JAA!) do Teatro Municipal do Porto para as temporadas 2019/2020 e 2020/2021.

A peça será também exibida online, de 29 a 30 de abril.

 

Outro dos momentos mais aguardados do DDD deste ano é CABRAQIMERA, uma composição coreográfica com assinatura de Catarina Miranda, para um quarteto de bailarinos em patins. A estreia da peça está agendada para quarta-feira, dia 28 de abril, no Teatro Rivoli, às 19h00. Já a apresentação online, na sala virtual do DDD, decorre de 30 de abril a 2 de maio. Recorde-se que a coreógrafa criou CABRAQIMERA em diálogo com a sua vídeo-instalação POROMECHANICS, que se encontra disponível para visualização no site do festival, na página dedicada à artista.

 

Dia Mundial da Dança celebrado com funk Com sonoridades e ritmos provenientes do outro lado do Atlântico, mas com o epicentro da criação no Porto, Viaduto é a mais recente criação do coreógrafo Renan Martins e do músico Frankão, dois artistas brasileiros a residir atualmente na cidade. O espetáculo, que se inspira no conceito de festa e nas danças brasileiras de rua, como o funk, por exemplo, é apresentado pela primeira vez no Dia Mundial da Dança, 29 de abril, às 19h00, no Auditório Municipal de Gaia (e online a 29 e 30 de abril).

 

Diferentes Gerações em destaque no DDD Digital O coreógrafo João Fiadeiro, um dos nomes mais importantes da dança em Portugal, será alvo de uma palestra online por parte do ensaísta e curador Delfim Sardo, que decorre no âmbito das sessões História(s) da Dança, promovidas pelo Teatro Municipal do Porto (26 de abril, às 17h00). Já no dia 27 de abril é transmitido online o espetáculo Ça Va Exploser, de João Fiadeiro e da coreógrafa e intérprete brasileira Carolina Campos, uma proposta de dança em “modo de dinamite anatómico”.

 

A peça pode ser vista de 27 (a partir das 22h00) a 29 de abril, na sala virtual do DDD na Bilheteira Online. No DDD digital será também apresentado Hark!, uma criação que junta a coreógrafa e intérprete portuense Luísa Saraiva e a artista turca Senem Gökçe Oğultekin.

O projeto explora a devoção das criadoras pela música barroca, onde os sons e os cantos deixam lastro, um legado melódico com a dança ao centro. A peça é exibida exclusivamente online de 27 a 29 de abril. Outro nome já bem conhecido do público do DDD é Cláudia Dias, que depois de ter apresentado, em 2018, Terça-Feira: Tudo o que é sólido dissolve-se no ar, regressa ao festival agora na companhia da coreógrafa e intérprete basca Idoia Zabaleta, para apresentar a sua mais recente criação Quinta-feira: Abracadabra. Neste espetáculo, que além de um exercício de dança é também uma incursão pela linguística, exploram-se novos significados para “palavras gastas”, como “paz, pão, trabalho, educação”.

A peça foi desenvolvida no âmbito do projecto Sete Anos Sete Peças, em que Cláudia Dias cria anualmente uma peça a partir do encontro com um artista convidado. Para ver online de 28 (a partir das 22h00) a 30 de abril.

 

A edição do DDD – Festival Dias da Dança 2021 encerra no dia 30 de abril com duas estreias: SIRI, de Marco da Silva Ferreira e Jorge Jácome, às 19h00, no Teatro Campo Alegre (e online, a partir das 22h00); e North Korea Dance, da coreógrafa sul-coreana Eun-Me Ahn, às 21h30, na sala virtual do DDD.

 

 

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