Festival Contrapeso regressa a Loulé para a sua 3ª edição

O Festival Contrapeso regressa a Loulé para a sua 3ª edição, de 30 de novembro a 3 de dezembro com um programa de teatro, jazz, cruzamentos disciplinares e várias acções de mediação, como workshops e masterclasses, abrangendo diferentes públicos e temáticas, desde a emigração contada pelo prisma de quatro clowns, à eutanásia ou à ciganofobia, passando pelo revisitar de nomes incontornáveis do jazz mundial à criação de música original a partir de poesia.

 

Gerações” é o tema do Festival Contrapeso 2023 que este ano programa 7 espetáculos e 2 formações em 6 espaços de Loulé (Cineteatro Louletano, Auditório do Solar da Música Nova, Casa da Mákina, Tempo das Artes, Palácio Gama Lobo e Conservatório de Música de Loulé) e reúne artistas portugueses consagrados e emergentes.

 

Organizado pela Mákina de Cena, o Festival arranca no dia 30 de novembro com o espetáculo “Selvagem” de Carolina Santos e Marco Martins, que também assumem a função de diretores artísticos deste festival, e que, usando voz e baixo, cruzam a poesia de Salvador Santos com as composições originais de Marco Martins. Este espetáculo, uma estreia nacional, conta ainda com participação de músicos como João Paulo Esteves da Silva e Alexandre Frazão,

 

No dia seguinte, a Companhia Nariguda apresenta no Cineteatro Louletano o espetáculo “Adiante“, protagonizado por palhaças que conduzem o espetador numa viagem pelas narrativas do sonho e da poética que definem a simbologia da escada. À noite, no Solar da Música Nova, o espaço destinado à programação musical do festival, João Barradas, um dos mais conceituados e amplamente reconhecidos acordeonistas europeus da atualidade, apresenta um concerto a solo de acordeão jazz.

 

A Oficina de Ideias das Terras do Oeste (OITO) apresenta no dia 2 de dezembro, “O Infinito Estrangeiro”,  e mais tarde, o contrabaixista Nelson Cascais apresenta-se em quinteto no Auditório do Solar da Música Nova com um tributo a um dos mais importantes músicos norte americanos do século XX, Charles Mingus.

 

No dia 3 de dezembro, às 11h, na Casa da Mákina, é apresentada uma performance para a infância de Ana Catarina Santos e Sílvio Vieira intitulada “Dentro3“, que pretende refletir sobre o gesto artístico, que é ao mesmo tempo tradutor e criador das coisas indizíveis. A programação desta 3ª edição do Festival Contrapeso termina com o espetáculo “Homo Sacer“, a nova criação da companhia Bestiário, onde a atriz e ativista Maria Gil, se junta a Teresa V. Vaz para uma reflexão sobre o anticiganismo, com tanto de antropológico, quanto político.

 

Além da programação de espetáculos, o Festival Contrapeso programa ainda, de 25 a 29 de novembro, o Workshop Clown e Comicidades, orientado por Eva Ribeiro e no dia 2 de dezembro a Masterclass  Jazz com Zé Eduardo, nome incontornável para todas as gerações do jazz nacional.

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