“No Fim Era o Frio”… marca o regresso dos Mão Morta aos discos.
A apresentação, na integra do novo trabalho, aconteceu na noite de sábado, 28 de Outubro no hard Club, que assim se preparou contra as intempéries das alterações climáticas apresentadas de forma exemplar ao longo das 11 canções.
Um disco dividido em módulo como forma de encandear uma corrente de apresentação.
Uma deambulação musical que parte de uma narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano.
São paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e que todos os dias replicamos, criando com eles uma familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira consciência.
Um concerto divido em duas partes onde “No Fim Era o Frio” seguiu o fio condutor do disco, e uma segunda parte marcada por temas que fazem parte do imaginário intemporal dos Mão Morta, como “Pássaros a esvoaçar”, “E se Depois” ou “Bófia”.
Alinhamento
Módulo I – O Despertar
Módulo II – O Mundo Não É Mais Um Lugar Seguro
Módulo III – Um Ser Que Se Não Ilumina
Módulo IV – Quem És Tu
Módulo V – Oxalá
Módulo VI – Passo O Dia A Olhar O Sol
Módulo VII – Deflagram Clarões De Luz
Módulo VIII – Invasão Bélica
Módulo IX – A Minha Amada
Módulo X – Isto É Real
Módulo XI – Sinto Tanto Frio
Pássaros a Esvoaçar
Sitiados
Hipótese do Suicídio
Tu Disseste
Em Directo (Para TV)
Barcelona
Vamos Fugir
E Se Depois
Bófia
1º de Novembro
Fotografias / Reportagem: Vasco Coimbra