CORPO + CIDADE regressa ao DDD – Festival Dias da Dança em formato digital

De 24 a 30 de abril, Corpo + Cidade regressa em formato digital com seis peças filmadas no espaço público. Nesta edição, serão apresentados, em estreia, trabalhos de Isabel Barros, Max Oliveira, Pedro Carvalho, Cláudia Marisa, Ana Renata Polónia, Marta Ramos, Andreia Fraga, João Oliveira, Ricardo Pereira Carvalho, Joana Castro, Sara Marasso e Stefano Risso.

 

Pensado para o espaço público, Corpo + Cidade, festival que o balleteatro integra desde 2016 na programação do DDD – Festival Dias da Dança, leva, todos os anos, a arte performativa a diferentes locais do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia. Em 2021, o festival passa das ruas para os ecrãs, numa edição exclusivamente online. As seis performances estarão disponíveis para visualização gratuita, entre  24 a 30 de abril em três “Double Bills”, no website do DDD – Festival Dias da Dança.

 

Filmado na Praça D. João I, objeto-dança, de Isabel Barros, Max Oliveira, Pedro Carvalho e Cláudia Marisa, reflete sobre a existência da cidade sem o corpo, partido da ideia de que o espaço público é um espaço de representação e performance em tudo similar a uma sala de espetáculos onde a vida acontece. Já Índigo (a cor entre o céu e o mar), de Ana Renata Polónia e Marta Ramos, leva-nos até à Marginal de Matosinhos para um exercício de abstração sobre fronteiras e limites conduzido por dois corpos e uma cor intensa e misteriosa. Dois pontos em movimento que tentam desvendar um novo horizonte, um espaço de sonho e evasão, que os projeta para outro plano. Ambas as performances integram o Double Bill #1, disponível de 24 a 30 de abril.

 

Entre 26 e 30 de abril, o Double Bill #2 apresenta Dois Peixes em Marte, performance gravada no Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, onde os artistas emergentes Andreia Fraga e João Oliveira criam um espaço livre de preconceitos e rótulos sociais numa busca pela aceitação da autenticidade e da diferença. A partir de Wapping, em Londres, Ricardo Pereira Carvalho interpreta Plutão, uma performance inicialmente prevista para o Jardim Base, nos Clérigos, que reflete sobre os diversos fatores que poderão tornar a utopia possível.

 

No terceiro Double Bill, apresentado entre 29 e 30 de abril, Darktraces, de Joana Castro, propõe, a partir da Reitoria da Universidade do Porto, um olhar sobre a morte, num projeto que surge na sequência de RITE OF DECAY, estreado no Festival GUIdance em Fevereiro de 2020. Já Sara Marasso, em Lisboa, e Stefano Risso, em Turim, apresentam 131 OUT onde três corpos – um bailarino, um músico e o seu instrumento incómodo, um contrabaixo – se confrontam num espaço que se recria a si próprio a cada instante, por intermédio desse confronto.

 

Até 30 de abril, no website do balleteatro, estará ainda disponível uma conversa com os artistas, moderada por Gabriela Vaz-Pinheiro, sobre os desafios do palco online e do impacto que terá no futuro das performativadades.

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